Em Belém, MST segue ocupando Incra

Como parte da jornada de Luta por “Reforma Agrária e Justiça Social” no Pará, os trabalhadores/as do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) permanecem na sede do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) desde segunda-feira (19/4), para negociar a pauta com as demandas sociais das famílias da região. A jornada, que teve início em Belém no dia 16 de abril com mais de 600 trabalhadores, saiu da praça de São Brás, centro da cidade, para o Incra.

Como parte da jornada de Luta por “Reforma Agrária e Justiça Social” no Pará, os trabalhadores/as do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) permanecem na sede do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) desde segunda-feira (19/4), para negociar a pauta com as demandas sociais das famílias da região.

A jornada, que teve início em Belém no dia 16 de abril com mais de 600 trabalhadores, saiu da praça de São Brás, centro da cidade, para o Incra.

Os trabalhadores rurais exigem garantia de recursos para as desapropriações, dos processos já prontos e das áreas para assentar as famílias acampadas, investimentos públicos nos assentamentos (como crédito para produção, habitação rural, educação e saúde). A ocupação também faz da jornada nacional pelo assentamento das 90 mil famílias acampadas do MST no Brasil e pela atualização dos índices de produtividade.

De acordo com Viviane Brígida, da coordenação estadual do movimento, esta é uma realidade nacional. “Aqui também temos famílias acampadas há mais de cinco anos, vivendo em situação bastante difícil em áreas ocupadas, sofrendo todo tipo de violência do latifúndio, do agronegócio e pelo não cumprimento de promessas feitas aos trabalhadores. As famílias permanecem aqui enquanto não forem atendidas suas demandas”, afirma.