Sem Terra ocupam fazenda no norte de Minas Gerais

Cerca de 60 famílias do MST e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) ocuparam, na última sexta-feira (30/4), a Fazenda Capão Muniz, no município de Rio Pardo de Minas (MG). A área está em litígio, com processos no Judiciário e no Iter (Instituto de Terras de Minas Gerais), órgão subordinado à Secretaria Estadual de Reforma Agrária de Minas Gerais.

Cerca de 60 famílias do MST e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) ocuparam, na última sexta-feira (30/4), a Fazenda Capão Muniz, no município de Rio Pardo de Minas (MG). A área está em litígio, com processos no Judiciário e no Iter (Instituto de Terras de Minas Gerais), órgão subordinado à Secretaria Estadual de Reforma Agrária de Minas Gerais.

No ano passado, a área foi palco de violência contra os trabalhadores . Houve ação do Ministério Público e, no início deste ano, um fazendeiro e seu filho foram condenados: um a nove anos e meio e outro e outro a oito anos e meio de reclusão. Os dois condenados, porém, estão até hoje foragidos.

“Não entendemos porque a Vara de conflitos agrários não quis certificar a veracidade da documentação e a medição desta área junto aos órgãos competentes. Essas pessoas dizem ser donas de 257 hectares de terra e o limite apresentado é de uma área maior que 1000 hectares. Há ou não uma oficialização da grilagem de terras?”, questionam as entidades em nota.

As famílias reivindicam a área para a Reforma Agrária, através da intervenção do ITER, destinando as terras devolutas para sua efetiva utilização.