Debates denunciam criminalização dos Sem Terra no RJ

Fundado no inicio da década de 1980, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é hoje apontado por muitos como um dos mais expressivos movimentos sociais da América Latina. O acesso a terra é a principal bandeira do movimento que, entre outras formas de luta, se utiliza da ocupação de terras como forma de resistência e de pressionar o governo por reforma agrária.


Fundado no inicio da década de 1980, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é hoje apontado por muitos como um dos mais expressivos movimentos sociais da América Latina.

O acesso a terra é a principal bandeira do movimento que, entre outras formas de luta, se utiliza da ocupação de terras como forma de resistência e de pressionar o governo por reforma agrária.

Durante sua longa trajetória, o MST provocou diferentes reações em distintos segmentos da sociedade, ganhando assim tanto apoiadores como adversários, sendo duramente atacado pela mídia, polícia, governos, fazendeiros. Mas, não obstante, foi também reconhecido pelo mundo inteiro e arduamente defendido, especialmente por seus militantes presentes em todo o Brasil.

De um lado, estão os que acreditam que o movimento não passa de um bando de vândalos, que depredam injustamente propriedades alheias, agem com violência ou mesmo que são camponeses manipulados por dirigentes mal intencionados. De outro, aqueles que defendem a sua legitimidade enquanto movimento social organizado, expressão da democracia e apontam para a justeza da sua luta por reforma agrária.

Na perspectiva de fomentar a reflexão nos espaços universitários sobre esta importante questão, construímos juntos dois debates nesta semana, que serão realizados com a participação de especialistas em questão agrária, professores universitários e apoiadores da Reforma Agrária.

Abaixo, mais informações.

Mesa:

– Marcelo Durão
Coordenador Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

Comentaristas:

– Carlos Henrique Naegeli Gondim
Procurador Federal junto ao INCRA/RJ

– Paulo Alentejano
Doutor em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Professor de Geografia

– Plínio de Arruda Sampaio
Procurador aposentado no Estado de São Paulo, Presidente da Associação Brasileira pela Reforma Agrária.

– Paula Mairan
Graduada em Comunicação Social pela UFF, ex-jornalista da Folha

LOCAIS

16 de junho (quarta) – 18h
UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Auditório 71 – 7º andar
Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã.

17 de junho (quinta) – 18h
Faculdade Nacional de Direito – UFRJ
Salão Nobre
Rua Moncorvo Filho, 8, Centro (Praça da República)

Organizadores:

Núcleo Estudantil de Apoio Reforma Agrária
Movimento Direito Para Quem
Associação de Docentes da UFRJ
Associação de Docentes da UERJ
Consciente Coletivo
Programa de Estudos da América Latina e Caribe
Outro Brasil – LPP
GeoAgrária
Nós Não Vamos Pagar Nada
Projeto de Pesquisa Sociologia Urbana/FND/UFRJ
LOCUSS/ESS- Rede de pesquisa sobre poder local, políticas urbanas e serviço social
CACS
Campanha Somos Todos Sem Terra

Apoio:
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