Famílias acampam em frente a Fazenda Marambaia no Pará

Da Página do MST Cerca de 500 famílias do MST estão acampadas às margens da rodovia PA 275, Km 45, em frente à fazenda Marambaia, na região de Marabá, a partir da manhã desta quarta-feira (11/8). O Movimento reivindica a desapropriação da fazenda de terras griladas e improdutivas para fins de Reforma Agrária, além do desarmamento de fazendeiros e pistoleiros nas fazendas e o fim das ameaças de morte contra dirigentes mo MST no Pará.


Da Página do MST

Cerca de 500 famílias do MST estão acampadas às margens da rodovia PA 275, Km 45, em frente à fazenda Marambaia, na região de Marabá, a partir da manhã desta quarta-feira (11/8).

O Movimento reivindica a desapropriação da fazenda de terras griladas e improdutivas para fins de Reforma Agrária, além do desarmamento de fazendeiros e pistoleiros nas fazendas e o fim das ameaças de morte contra dirigentes mo MST no Pará.

A rodovia percorre a maior concentração de fazendas com terras griladas e improdutivas no sul do Pará, entre os municípios de Parauapebas-PA e Curianópolis –PA, segundo afirmação de Charles
Trocate, dirigente do MST no estado.

Outro agravante da região para o advogado da Comissão Pastoral da Terra, José Batista, é a articulação de fazendeiros para assassinatos de dirigentes do MST,“haja vista que nesse grupo de empresários fazendeiros está José Marques Donizete, assassino de Oralício Araújo Barros, o Fusquinha, e Valentim Serra, o Doutor, militantes mortos em 1998. Mas, que sequer foi a julgamento depois de 12 anos”.

Nessa manhã, o governo estadual, representado por Carlos Marques, da Casa Civil, se reuniu com os fazendeiros da região, que solicitam a retirada das famílias de frente da fazenda Marambaia. Pedido sem fundamento para Batista. “As famílias estão entre a cerca e a estrada, portanto terra pública, tendo todo direito de permanecerem por lá”.

A posição do movimento é clara. “Não sairemos daqui enquanto nossas reivindicações não forem atendidas”, conclui Trocate.