Mulheres camponesas conquistam espaço para comercializar alimentos no RS

Por Bianca Costa Da Página do MST Mulheres do assentamento Novo Horizonte II, em Santa Margarida do Sul, na Fronteira Oeste, no Rio Grande do Sul, conquistaram, por meio da luta, um espaço na cidade para a comercialização dos seus produtos. São 15 mulheres do assentamento que produzem desde doces, queijos, verduras e legumes, massas caseiras, biscoitos, geléias, pães, amendoim, ovos, salames, a produtos artesanais como enfeites, toalhas bordadas, bolsas produzidas com materiais recicláveis e tapetes. O espaço foi cedido pela prefeitura e fica no centro da cidade.


Por Bianca Costa
Da Página do MST

Mulheres do assentamento Novo Horizonte II, em Santa Margarida do Sul, na Fronteira Oeste, no Rio Grande do Sul, conquistaram, por meio da luta, um espaço na cidade para a comercialização dos seus produtos.

São 15 mulheres do assentamento que produzem desde doces, queijos, verduras e legumes, massas caseiras, biscoitos, geléias, pães, amendoim, ovos, salames, a produtos artesanais como enfeites, toalhas bordadas, bolsas produzidas com materiais recicláveis e tapetes. O espaço foi cedido pela prefeitura e fica no centro da cidade.

O ato de lançamento da Casa de Produtos das Mulheres Camponesas aconteceu na última sexta-feira (24/09). Conforme uma das agricultoras, Lourdes Terezinha Fernandes, a intenção é realizar feiras de 15 em 15 dias.

Ela afirma que a conquista desse espaço é um incentivo para a luta das mulheres do campo. “Esse é um momento muito especial, pois as mulheres ficam mais estimuladas a continuarem se organizando na luta. Muitas mulheres sabem fazer coisas lindas e elas ficam muito alegres em comercializarem seus produtos e alimentos, que são saudáveis”, afirma.

De acordo com Sabrina de Bragança, técnica da área social da Cooperativa de Prestação de Serviços [img_assist|nid=10693|title=|desc=|link=none|align=left|width=320|height=210]Técnicos Ltda (Coptec) e prestadora de Assistência Técnica, Social e Ambiental (Ates), foram realizadas 12 oficinas com as mulheres. O objetivo, conforma Sabrina, era capacitar as agricultoras para a produção de produtos de higiene sem o acréscimo de qualquer componente químico.

Em apenas dois anos e com 80 famílias, o assentamento Novo Horizonte II já tem produção de alimentos orgânicos e sem uso de agrotóxicos. A intenção do grupo de 15 mulheres é expandir a produção, aumentando a diversidade de produtos que são oferecidos.

(Fotos: Sabrina de Bragança)