Sem Terrinha lutam por escolas no Rio de Janeiro

Da Página do MST Entre os dias 9 e 11 de outubro, foi realizado no Rio de Janeiro, o XIII Encontro Estadual dos Sem Terrinha, com o lema "Por Escola, Terra e Dignidade". O encontro, que aconteceu na Escola Politécnica Joaquin Venâncio, da Fiocruz, teve a participação de 200 crianças de todo o estado. Recebeu ainda a visita e participação de mais de 30 crianças da comunidade de Manguinhos, da Região Metropolitana, com um dos mais altos índices de violência.


Da Página do MST

Entre os dias 9 e 11 de outubro, foi realizado no Rio de Janeiro, o XIII Encontro Estadual dos Sem Terrinha, com o lema “Por Escola, Terra e Dignidade”.

O encontro, que aconteceu na Escola Politécnica Joaquin Venâncio, da Fiocruz, teve a participação de 200 crianças de todo o estado. Recebeu ainda a visita e participação de mais de 30 crianças da comunidade de Manguinhos, da Região Metropolitana, com um dos mais altos índices de violência.

O primeiro dia do encontro contou com um momento de formação e estudo sobre as escolas do campo, trabalhando uma reflexão sobre as condições atuais das escolas e sobre o modelo de escola que queremos.

Na parte da tarde ocorreram oficinas, de fotografia, vídeo, musica, pintura, contação de histórias, entre outras.

A noite foi marcada por uma homenagem a Che Guevara. A noite cultural contou a história de vida do revolucionário cubano, além de animar os Sem Terrinha organizados nos núcleos de base.

Na segunda (11), as crianças fizeram uma oficina de cartazes e faixas pela manhã. Após o almoço, seguiram rumo ao Centro do Rio uma mobilização pelas Escolas do Campo. A mobilização ocorreu no Buraco do Lume e contou com a participação de diversos amigos entre sindicatos, parlamentares e entidades.

O ato também denunciou o problema das escolas do campo do Norte Fluminense, em especial no município de Campos dos Goytacazes. Foram 12 escolas fechadas em quatro anos, deixando mais de 300 crianças sem estudo.

Para Elisangela, do setor de educação do MST, este é um problema que precisa ser solucionado com urgência. “Nossas crianças e nosso povo sempre foram privados do direito ao estudo, à educação. Não podemos permitir que nossas escolas do campo sejam fechadas. Deveríamos, nesse momento estar discutindo a sua qualidade e não simplesmente a sua reabertura” afirma.