Trem da Vale faz mais uma vítima em assentamento no Pará

[img_assist|nid=10828|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=480] Por João Márcio Da Página do MST Joaquim Madeira, de 74 anos, foi morto na manhã desta sexta-feira (29/10) na Ferrovia de Ferro Carajás, sob concessão da Vale, na altura do assentamento Palmares, do MST, atropelado pelo tem da mineradora. O idoso já havia perdido o filho, Juari Madeira, na mesma circunstância e local há oito anos.

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Por João Márcio
Da Página do MST

Joaquim Madeira, de 74 anos, foi morto na manhã desta sexta-feira (29/10) na Ferrovia de Ferro Carajás, sob concessão da Vale, na altura do assentamento Palmares, do MST, atropelado pelo tem da mineradora. O idoso já havia perdido o filho, Juari Madeira, na mesma circunstância e local há oito anos.

Neste momento, os assentados interditam a ferrovia em protesto contra mais uma morte no corredor de Carajás, que corta municípios dos estados do Pará e Maranhão, sendo o principal meio de escoamento do minério extraído da Serra dos Carajás, no Pará.

Segundo a organização Justiça nos Trilhos, a Vale é responsável por uma série de atropelamentos ferroviários. Em 2007 foram contabilizados 23 mortos, em 2008, foram registradas nove mortes e nada menos do que 2860 acidentes.

Essa é a segunda vez que a ferrovia é interditada pelos moradores do assentamento. A primeira ocorreu em 2007 por aproximadamente um mês para pressionar a Vale a cumprir seus deveres sociais perante a comunidade.