MST sai de fazenda e monta novo acampamento em São Borja


Da Página do MST
 

As famílias que ocupavam a Fazenda Palermo, em São Borja, saíram em marcha cedo da manhã de hoje (23) e agora montam acampamento em uma área que fica
ao lado da fazenda, cedida por um pequeno agricultor.

O objetivo é permanecer no local durante o prazo de quatro dias dado pelas famílias para que o governo estadual apresente uma solução final ao impasse em relação à Fazenda Palermo.

Da Página do MST
 

As famílias que ocupavam a Fazenda Palermo, em São Borja, saíram em marcha cedo da manhã de hoje (23) e agora montam acampamento em uma área que fica
ao lado da fazenda, cedida por um pequeno agricultor.

O objetivo é permanecer no local durante o prazo de quatro dias dado pelas famílias para que o governo estadual apresente uma solução final ao impasse em relação à Fazenda Palermo.

Além da desapropriação da área, o MST exige que o governo federal cumpra com o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado em 2008 e assente todos os sem terra que ainda estão acampados no estado. Mil famílias ainda vivem em barracos de lona no Rio Grande do Sul. Muitas, estão acampadas há 9 anos.

Desde a desapropriação de parte da Fazenda Southall em São Gabriel (Fronteira Oeste), naquele ano, nenhuma família sem terra é assentada no estado.

A reforma agrária tem sido deixada de lado pelo governo federal, que prioriza o agronegócio.

O governo Lula assentou menos famílias sem terra que o de Fernando Henrique Cardoso e, até o momento, a presidente Dilma Rousseff não apresentou plano de reforma agrária.

Milhões de reais são destinados ao agronegócio, mas não há recurso para a reforma agrária, que gera emprego no campo e produz alimentos para a população do país.