MST ocupa área de mil hectares na divisa de Ceará e Paraíba

 

Por Marcelo Matos
De Fortaleza/ Ceará
Da Página do MST

 

Cerca de 80 famílias organizadas pelo MST, acampadas no Ceará e na Paraíba, ocuparam a fazenda Gravatá, que tem 1.000 hectares, no município de Mauriti.

Nessa fazenda, localizada na na divisa do Ceará e Paraíba, passa o canal de transposição do rio São Francisco.

De acordo com Jeferson Ferreira, da coordenação do MST na região, as famílias reivindicam medidas para resolver a situação dos acampados.

 

Por Marcelo Matos
De Fortaleza/ Ceará
Da Página do MST

 

Cerca de 80 famílias organizadas pelo MST, acampadas no Ceará e na Paraíba, ocuparam a fazenda Gravatá, que tem 1.000 hectares, no município de Mauriti.

Nessa fazenda, localizada na na divisa do Ceará e Paraíba, passa o canal de transposição do rio São Francisco.

De acordo com Jeferson Ferreira, da coordenação do MST na região, as famílias reivindicam medidas para resolver a situação dos acampados.

“Queremos que o Incra agilize a desapropriação de áreas na região, porque a Reforma Agrária está parada”, cobra o dirigente.

A ocupação integra a Jornada Nacional pela Reforma Agrária do MST, que exige que o governo trace um plano emergencial de assentamento para 100 mil famílias, a ser realizado até o final deste ano.

Além disso, o MST reivindica que o governo apresente até a metade do ano um plano de metas de assentamentos até 2014.

O MST coloca como essencial que o governo mantenha programas de desenvolvimento dos assentamentos, como linhas de crédito, creches e saneamento básico, para dar condições aos trabalhadores cultivarem a terra.

Para garantir que a educação chegue aos assentados, o MST pede um programa de combate ao analfabetismo, construção de escolas e políticas para formação de professores no meio rural.

A Jornada Nacional pela Reforma Agrária relembra o massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, em 17 de abril de 1996, quando 19 Sem Terra foram assassinados pela Polícia Militar.