MST marcha para Fazenda Guerra no Rio Grande do Sul

 

O MST retomou a marcha na região Norte do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, às 8h.

As famílias caminham em direção à Fazenda Guerra, no município de Coqueiros do Sul. Integrantes da Via Campesina aderiram à mobilização, que conta com cerca de 600 pessoas.

As famílias Sem Terra também decidiram, neste final de semana, que irão ocupar a fazenda em protesto aos governos federal e estadual.

 

O MST retomou a marcha na região Norte do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira, às 8h.

As famílias caminham em direção à Fazenda Guerra, no município de Coqueiros do Sul. Integrantes da Via Campesina aderiram à mobilização, que conta com cerca de 600 pessoas.

As famílias Sem Terra também decidiram, neste final de semana, que irão ocupar a fazenda em protesto aos governos federal e estadual.

Até agora, não foi apresentada nenhuma proposta concreta para o assentamento, nas regiões Norte e metropolitana de Porto Alegre, das 1.000 famílias acampadas no estado.

A jornada do Movimento começou há 20 dias, com a ocupação da Fazenda Palermo em São Borja, no dia 21 de março, para exigir o assentamento das famílias.

De lá pra cá, houve apenas o comprometimento do governo gaúcho em finalizar a desapropriação da área, onde cabem 54 famílias.

No dia 5 de abril, em uma reunião com o MST no Palácio Piratini, em Porto Alegre, o governo federal e estadual somente sinalizaram a intenção de assentar as famílias, mas não apresentaram um cronograma nem as áreas que poderiam ser desapropriadas para a criação de novos assentamentos.

Em 2007, durante a marcha do MST em direção à Fazenda Guerra, o governo federal firmou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público, em que se comprometia a assentar todas as famílias acampadas em um ano. Os sem terra cumpriram a sua parte, encerrando a marcha. Passados 3 anos, o governo federal não cumpriu o acordo.

Desde 2008, não são criados assentamentos no Rio Grande do Sul.