MST e lideranças de bairros fazem ato público em Cuiabá

 

Por Caio Bob

 

Uma comissão representada pelo MST, Rede de Educação Cidadã e lideranças dos bairros de Cuiabá esteve em reunião com o prefeito Chico Galindo (PTB).

Na reunião foi apresentada ao prefeito a pauta de reivindicação do movimento, que discute a melhoria dos serviços públicos prestados, como saneamento básico, educação, saúde entre outros.

Em ato organizado na manhã de terça-feira (19), cerca de 200 pessoas protestaram em frente ao Palácio Alencastro, sede do governo da capital.

 

Por Caio Bob

 

Uma comissão representada pelo MST, Rede de Educação Cidadã e lideranças dos bairros de Cuiabá esteve em reunião com o prefeito Chico Galindo (PTB).

Na reunião foi apresentada ao prefeito a pauta de reivindicação do movimento, que discute a melhoria dos serviços públicos prestados, como saneamento básico, educação, saúde entre outros.

Em ato organizado na manhã de terça-feira (19), cerca de 200 pessoas protestaram em frente ao Palácio Alencastro, sede do governo da capital.

O ato público teve inicio logo pela manhã, quando trabalhadores rurais do MST saíram em caminhada do bairro do Porto, próximo ao shopping popular, em direção a Praça Alencastro.

No decorrer do caminho, lideranças dos bairros em Cuiabá foram se somando a marcha.

As lideranças eram dos bairros Jardim Florianópolis, Jardim União, Três Barra e Parque Nova Esperança I, que protocolaram hoje o documento pedindo definições e explicações a respeito da melhoria dos serviços públicos prestados.

As cobranças foram com relação a direitos básicos, como abastecimento de água, saúde e educação pública, pavimentação das ruas, entre outros.

Por mais de duas horas, os manifestantes ficaram em frente à Prefeitura Municipal, para entregar o documento ao prefeito Chico Galindo.

A prefeitura fez o compromisso de permanecer o diálogo com o movimento e que já existem R$ 20 milhões para obras de tapa buraco e limpeza das bocas de lobos.

Porém, as obras já estão sendo realizadas pela cidade. A prefeitura prometeu fazer uma reunião com o movimento no começo de julho.

Felipe Canavese, um dos manifestantes, analisa que a reunião foi democrática e produtiva. O único ponto negativo do ato foi a presença de muitos policiais.

“A gente já conhece essa postura de criminalizar as manifestações da população. A presença repressiva incomoda, mas nós temos aqui movimentos experientes nesse sentido, foi tudo tranquilo”, afirmou.

Para Antônio Carneiro, da direção do MST, o objetivo maior é pautar o governo, já que as questões que foram levantadas devem ser prioritárias nas ações do governo.

O MST do Mato Grosso continua acampado no Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, que faz a ligação das BR-070 e BR-163/364 com a rodovia dos Imigrantes com aproximadamente 350 famílias.

O movimento aguarda respostas e o posicionamento do governador Silval Barbosa (PMDB). As manifestações e atividades do MST continuam pela capital e por Várzea Grande.

As atividades fazem parte das ações da Jornada de Lutas do MST, em memória aos 21 trabalhadores Sem Terra assassinados no Massacre de Eldorado de Carajás (19 executados na hora e mais dois que não se recuperaram e morreram no hospital), em operação da Polícia Militar, no município de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, no dia 17 de abril.