Vale compra terras para produzir biodiesel no Pará

 

Do Ecoamazônia 

 

A Biopalma, empresa subsidiária da Vale, produzirá biodiesel no Pará, a partir de 2013, como alternativa energética para seus empreendimentos industriais. O projeto foi apresentado na manhã desta terça-feira (26) ao governador Simão Jatene pelo diretor da Biopalma, Ivo Fouto, que esteve acompanhado pelo gerente de Relações Institucionais da Vale no Pará, José Fernando Gomes Júnior.
 

 

Do Ecoamazônia 

 

A Biopalma, empresa subsidiária da Vale, produzirá biodiesel no Pará, a partir de 2013, como alternativa energética para seus empreendimentos industriais. O projeto foi apresentado na manhã desta terça-feira (26) ao governador Simão Jatene pelo diretor da Biopalma, Ivo Fouto, que esteve acompanhado pelo gerente de Relações Institucionais da Vale no Pará, José Fernando Gomes Júnior.
 

Desde janeiro deste ano, a Biopalma entrou no empreendimento como sócia efetiva e pretende acelerar a implantação do projeto.

“Nós vamos envolver a comunidade de agricultores familiares e fechar contratos de longo prazo, que vão promover a transferência de tecnologia e a geração de renda para as comunidades desses agricultores”, explicou Ivo Fouto.

Segundo o diretor da empresa, o objetivo é que em 2013 ou 2014 a empresa esteja produzindo de 400 a 500 mil toneladas de óleo de dendê. “A maior parte desse óleo vai virar biodiesel para alimentar fornos e outros empreendimentos da Vale no Estado”, informou o diretor.

O projeto será desenvolvido na região indicada pelo zoneamento ecológico econômico como propícia à produção de palma, palmeira que tem como fruto o dendê. A região abrange, entre outros municípios, Moju, Tailândia, Acará e Concórdia do Pará.

Porto

A comitiva da Vale também foi acompanhada pelo coordenador de Planejamento Portuário da empresa, Edmundo Ferraz, e o engenheiro portuário Rogério Basílio. Edmundo Ferraz explicou ao governador a situação da empresa em relação ao Porto do Espadarte, planejado há alguns anos para o município de Curuçá, na região nordeste.

Ferraz informou que a Vale adquiriu as terras na região e está em fase de avaliação fundiária e ambiental, para definir se há problemas com as áreas da Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande, que fica no mesmo município.

“Se os levantamentos ambientais e fundiários não indicarem nenhum problema, em julho ou agosto começam os estudos de viabilidade econômica do porto. Caso seja viável, vamos adiante. Caso não seja possível, não haverá projeto”, afirmou Ferraz.