Famílias acampadas cobram desapropriação de área em MG

 

Da Página do MST



Mais de 300 famílias do MST estão acampadas na área da massa falida da empresa Capia (Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo), no município de Campo do Meio. Esse é o maior acampamento de Sem Terra em Minas Gerais.

A Reforma Agrária na Usina Ariadinópolis, como é conhecida a área, se arrasta há mais de 13 anos, inclusive com despejos truculentos, como o realizado com 90 famílias em 2009.

 

Da Página do MST

Mais de 300 famílias do MST estão acampadas na área da massa falida da empresa Capia (Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo), no município de Campo do Meio. Esse é o maior acampamento de Sem Terra em Minas Gerais.

A Reforma Agrária na Usina Ariadinópolis, como é conhecida a área, se arrasta há mais de 13 anos, inclusive com despejos truculentos, como o realizado com 90 famílias em 2009.

Será julgado no STJ (Superior Tribunal de Justiça) o processo sobre manutenção da falência da Capia, que tem como relator o ministro Raul Araújo.

“A manutenção da falência é imprescindível ao processo de continuidade da desapropriação da área”, afirma Silvio Netto, da coordenação do MST de Minas Gerais.

Para contribuir na desapropriação dessa área, o Movimento sugere o envio e-mails ao relator do processo pelo endereço [email protected] para não encerrar o processo de falência da Capia.
 

Abaixo, veja a sugestão de texto:

 

Processo: Resp nº 850882
Relator: Ministro Raul Araújo
“ A MANUTENÇÃO DA FALÊNCIA DA MASSA FALIDA DA CAPIA (Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo) EM CAMPO DO MEIO-MG GERARÁ EMPREGO, PRODUÇÃO AGRÍCOLA ALÉM DO CRESCIMENTO PARA A CIDADE DE CAMPO DO MEIO. A SUSPENSÃO DA FALÊNCIA SOMENTE GERA PREVILEGIO AO DEVEDOR, DESPEJO DOS EX-EMPREGADOS E ARRENDAMENTO AO CAPITAL ESPECULATIVO

PELA MANUTENÇÃO DA FALÊNCIA, PELA REFORMA AGRÁRIA EM MINAS
GERAIS”.

Suspensa a falência, caso isto aconteça, os poderes que no momento estão com o
sindico e a Juíza da Comarca de Campos Gerais, passarão novamente para as mãos
do testa de ferro ex-presidente da CAPIA. Desta forma, novamente ele terá poderes
para arrendar as terras para quem ele quiser, despejar novamente as famílias que estão
acampadas lutando pela terra a mais de doze ano, além de continuar a dívida de mais de 100 milhões da empresa aos bancos públicos e comerciantes da região.

Se o STJ manter a sentença de falência da CAPIA, o síndico e a Juíza da Comarca de
Campos Gerais poderão concretizarem a venda das terras para o INCRA no preço que
lhe já lhes foi proposto, podendo assim ser feita a Reforma Agrária nas terras.

Então pedimos a todos os companheiros, companheiras, autoridades, entidades, que
no continuem a nos apoiar nesta luta que é pela democratização da propriedade.
ABSOLUTA NÃO É A PROPRIEDADE PRIVADA. ABSOLUTA É QUE A
PROPREDADE CUMPRA SUA FUNÇAO SOCIAL.

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