Jornada mobiliza 300 jovens em escola no Ceará


Por Marcelo Matos
Da Página do MST



Mais de 300 jovens se reuniram na Escola do Campo Francisco Barros, no assentamento Lagoa do Mineiro em Itarema, no litoral do Ceará, para participar de um dia de debate, oficinas e estudo em torno da Jornada da Juventude Sem Terra, na quarta-feira (10/8).

Foi realizado um estudo sobre as tarefas e organização da juventude, oficinas de estêncil, agitação e propaganda, mística simbologia e valores e teatro do oprimido.

Por Marcelo Matos
Da Página do MST

Mais de 300 jovens se reuniram na Escola do Campo Francisco Barros, no assentamento Lagoa do Mineiro em Itarema, no litoral do Ceará, para participar de um dia de debate, oficinas e estudo em torno da Jornada da Juventude Sem Terra, na quarta-feira (10/8).

Foi realizado um estudo sobre as tarefas e organização da juventude, oficinas de estêncil, agitação e propaganda, mística simbologia e valores e teatro do oprimido.

“A jornada demonstra a necessidade de lutar por políticas públicas para a juventude do campo”, afirma o integrante do Coletivo de Juventude do MST no Ceará, Eduardo Sousa. Segundo ele, “o governo do Ceará bem como o governo federal não têm políticas publicas que atendam a necessidade da juventude camponesa”.

Durante o 10º Encontro Estadual de Jovens do Campo do Ceará, realizado entre 21 a 25 de julho, em Fortaleza, os movimentos sociais apresentaram uma pauta ao coordenador de políticas públicas para a juventude do governo do Ceará, Esmênio Bezerra.

O documento tem sete pontos e cobra acesso a terra, cinema, cultura, esporte e lazer para a juventude do campo. Segundo Eduardo, até agora nada foi encaminhado. “Estamos esperando uma resposta. Ou então voltaremos a marchar rumo a sede do governo estadual”, afirma.

As atividades da jornada da juventude acontecem durante toda a semana no Ceará. As próximas atividades serão realizadas na Escola do Campo Florestan Fernandes, no assentamento Santana, em Monsenhor Tabosa.

Durante a jornada, estão acontecendo também atividades da campanha “Fechar Escola é Crime”, em protesto contra o fechamento das escolas do campo.

“As condições de transporte escolar, dos prédios escolares são de péssima qualidade”, afirma a coordenadora estadual do Setor de Educação Irinelda Monte Lopes. “Falta também uma “formação e qualificação adequada para os educadores e educadoras que atuam nas áreas rurais”, completa.