Ocupação do MST em terra grilada pela Usina Ester sofre ameaça de despejo

 

Da Página do MST


Após nove dias de ocupação, as mais de 400 famílias acampadas em área devoluta sob controle da Usina Ester, em Americana, no interior de São Paulo, sofrem ameaça de uma desocupação por meio de força policial.

A área é remanescente do antigo Sítio Boa Vista e pertence ao INSS. De acordo com a lei, não é possível deter a posse de uma área pública devoluta, que deve ser destinada à Reforma Agrária.

Com isso, a Usina Ester não pode pedir a reintegração de posse de uma área que controla de forma ilegal.

 

Da Página do MST

Após nove dias de ocupação, as mais de 400 famílias acampadas em área devoluta sob controle da Usina Ester, em Americana, no interior de São Paulo, sofrem ameaça de uma desocupação por meio de força policial.

A área é remanescente do antigo Sítio Boa Vista e pertence ao INSS. De acordo com a lei, não é possível deter a posse de uma área pública devoluta, que deve ser destinada à Reforma Agrária.

Com isso, a Usina Ester não pode pedir a reintegração de posse de uma área que controla de forma ilegal.

Essa área já deveria ter sido destinada à Reforma Agrária em 2006, quando ocorreu a regularização do Assentamento Milton Santos em parte da área do Sítio Boa Vista.

Os advogados do movimento entraram com um pedido de suspensão da liminar e a resposta do desembargador será emitida ainda hoje.

As famílias aguardam apreensivas a decisão da justiça. Durante a última semana, a ocupação recebeu o apoio de diversos aliados.

Ariovaldo Umbelino, professor de Geografia na Universidade de São Paulo (USP), realizou no local uma palestra sobre questão agrária e grilagem de terras no Brasil.