Movimentos do campo ocupam Incra e secretaria da agricultura em Alagoas


Por Rafael Soriano
Da Página do MST

 


Dando continuidade à Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina, os movimentos de luta pela terra em Alagoas ocuparam a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na praça Sinimbu, e a Secretaria do Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário de Alagoas (Seagri), no início da tarde desta terça-feira (23/8.


Por Rafael Soriano
Da Página do MST

 

Dando continuidade à Jornada Nacional de Lutas da Via Campesina, os movimentos de luta pela terra em Alagoas ocuparam a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na praça Sinimbu, e a Secretaria do Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário de Alagoas (Seagri), no início da tarde desta terça-feira (23/8.

Mais de mil famílias de trabalhadores rurais se dividem entre as ocupações da Eletrobrás Distribuição Alagoas, Seagri e Incra. Mais de 4.000 mil Sem Terra acampam em Brasília, onde esperam ser recebidos pelo governo.

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Em nível nacional, os movimentos cobram um plano emergencial para o assentamento das famílias acampadas (60 mil este ano e 100 mil famílias por ano a partir de 2012), a negociação das dívidas dos trabalhadores, a recomposição do orçamento do Incra (particularmente para aquisição de terras), a valorização da educação do campo e um programa de agroindustrialização para assentamentos.

Em Alagoas, a Via Campesina cobra do Poder Público a destinação das terras do falido banco estadual Produban para fins de Reforma Agrária e medidas estruturantes para os assentamentos, como estradas, abastecimento de água, escolas e unidades de saúde nas áreas.

Além das famílias acampadas nos órgãos em Maceió, outros mil trabalhadores ocuparam nesta terça-feira, o Complexo de Paulo Afonso da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).

 

Foto: Arquivo MST