Mulheres do MST organizam atividades contra os agrotóxicos no Paraná

 

Da Página do MST


As mobilizações em torno do 8 de março, dia internacional das mulheres, em Curitiba, começam na próxima terça-feira para alertar a população sobre os problemas causados pelos agrotóxicos, que afetam o povo do campo e os que consomem os alimentos na cidade.

 

Da Página do MST

As mobilizações em torno do 8 de março, dia internacional das mulheres, em Curitiba, começam na próxima terça-feira para alertar a população sobre os problemas causados pelos agrotóxicos, que afetam o povo do campo e os que consomem os alimentos na cidade.

O lema é “Dia Internacional da Mulher: pela Reforma Agrária, Contra os Agrotóxicos e a Violência contra a Mulher”. No Paraná, as mulheres do MST se organizam desde o ano passado para participar da mobilização.

Na capital do estado, cerca de 15 agricultoras começaram nesta quinta-feira o trabalho de base nos bairros da cidade para chamar as mulheres para participar das atividades.

Marcha Unificada

Mais de 20 organizações do campo e da cidade no Paraná se uniram para organizar a “Marcha das Mulheres do Campo e da Cidade: por Justiça Social e Ambiental, contra a violência”, no dia 8 de março, com início às 9h, na Praça Santos Andrade.

A marcha pretende despertar o curitibano para os problemas enfrentados pela mulher e entregar pauta de reivindicação às secretarias de estado, buscando melhorias na educação, combate à violência, reforma agrária, saúde, meio ambiente e trabalho.

Os dois primeiros atos irão ocorrer na Praça Santos Andrade, às 10h30, e na esquina das duas marechais (Marechal Deodoro e Marechal Floriano), às 11h15, respectivamente, discorrendo temáticas que envolvem desde Previdência até a mercantilização do corpo da mulher.

O ato será finalizado ao meio-dia e meia na Boca Maldita, com a realização do terceiro ato da manhã, pautado em soberania alimentar, combate a agrotóxicos, justiça ambiental e o envolvimento das mulheres com os megaeventos. 

As secretarias do Estado da Educação, da Justiça, do Meio Ambiente e do Trabalho, assim como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) deverão receber as reivindicações.