MST faz vigília em frente ao Incra e ao Ministério do Trabalho em Curitiba




Do Setor de Comunicação e Cultura - MST/PR
Da Página do MST


O MST fará hoje, às 13h, vigília em frente à superintendência estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Curitiba. “O objetivo é pressionar o governo federal para que se desenrole as questões referentes à Brasília”, diz Armelindo Rosa da Maia, membro da coordenação estadual do MST.

Do Setor de Comunicação e Cultura – MST/PR
Da Página do MST

O MST fará hoje, às 13h, vigília em frente à superintendência estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Curitiba. “O objetivo é pressionar o governo federal para que se desenrole as questões referentes à Brasília”, diz Armelindo Rosa da Maia, membro da coordenação estadual do MST.

A ação está sendo articulada nacionalmente e pretende dar respaldo à reunião da equipe de negociação nacional do MST junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Incra.

Dentre outras pautas, encontra-se o encaminhamento para a efetivação de um Plano Nacional de Reforma Agrária, políticas públicas voltadas para o fortalecimento da agricultura camponesa familiar, com criação e fortalecimento das agroindústrias nos assentamentos e a elaboração de políticas públicas para desenvolver a agroecologia enquanto alternativa de matriz tecnológica para produção de alimentos orgânicos em larga escala, frente à degradação ambiental e da saúde humana provocada pelos agrotóxicos – comumente utilizados em monocultivos latifundiários.

Trabalho Escravo

Paralelamente, o MST vai realizar outra vigília, também às 13h, em frente ao Ministério do Trabalho. Esta ação visa cobrar a inclusão de proprietários de grandes fazendas na lista de maus empregadores. “Nestas fazendas foram encontrados trabalhadores em condições similar ao trabalho escravo. No geral são áreas que pertencem ao grupo Atalla, aqui no Paraná”, ressaltou Maia.

As vigílias permanecerão nos locais durante toda tarde, até às 17h. Elas fazem parte do conjunto de atividades da Jornada Nacional de Lutas do MST, com ações concentradas em Curitiba de 16 a 20 de abril. A Jornada de Lutas acontece todos os anos, desde 1997, e pretende manter viva a memória do Massacre de Eldorado de Carajás, no Pará, ocorrido em 17 de abril de 1996. Ao todo são 16 anos de impunidade.