Agricultura familiar beneficiará mais de 7 mil estudantes da UFRP


Da Página do MST

Na última sexta-feira (5) houve a abertura do edital de chamada pública para a aquisição de alimentos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) por parte da Universidade Federal do Paraná (UFPR), cujo edital foi assinado pelo vice-reitor, Rogério Mulinari.

A assinatura possibilita que a UFPR compre alimentos diretamente dos agricultores familiares, o que beneficiará pouco mais de 19 mil famílias.

Da Página do MST

Na última sexta-feira (5) houve a abertura do edital de chamada pública para a aquisição de alimentos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) por parte da Universidade Federal do Paraná (UFPR), cujo edital foi assinado pelo vice-reitor, Rogério Mulinari.

A assinatura possibilita que a UFPR compre alimentos diretamente dos agricultores familiares, o que beneficiará pouco mais de 19 mil famílias.

Até a semana passada, a Universidade só podia comprar alimentos por meio de licitações que, muitas vezes, excluíam os pequenos agricultores. No entanto, com o PAA, os agricultores familiares têm uma nova oportunidade.

Demandas

Os quatro restaurantes universitários da UFPR consomem por ano cerca de 70 toneladas de arroz, 60 toneladas de feijão, 180 toneladas de carne, além de cereais, frutas, leite e derivados.

Com o edital, está previsto que a universidade compre grande parte dos alimentos direto dos produtores. “Algumas opções como alimentação orgânica não estavam cobertas adequadamente no processo licitatório usual. Não havia oportunidade de licitação”, esclarece Mulinari.

Primeiramente está previsto somente a compra de arroz, mas o vice-reitor não descarta a possibilidade da compra de outros alimentos. Além disso, como os agricultores não têm um grande estoque, este ano acontecerá somente a chamada, sendo a compra em grande escala está previsto para o ano que vem.

Valter Bianchini, Secretário Nacional de Agricultura Familiar, analisa o PAA como uma forma de abrir novos mercados para a agricultura familiar. “Com esta primeira chamada pública abriremos uma vasta possibilidade de fornecer alimentos também para presídios, outros restaurantes universitários do país, hospitais e quartéis. Estas instituições podem comprar diretamente dos produtores locais, com chamadas específicas na nova modalidade que dispensa formalidades de adesão ou convênio com o governo federal”, diz o secretário.