Sem Terra fazem luta para cobrar antigas pautas em Alagoas


Por Gustavo Marinho
Da Página do MST


Cerca de 150 trabalhadores rurais, de assentamentos e acampamentos dos municípios de Atalaia, Chã Preta, Quebrangulo e Belo Monte, no estado de Alagoas, estiveram mobilizados em Maceió para cobrar do governo e de órgãos públicos pautas que já deveriam ter sido atendidas.

A mobilização começou na terça-feira (16) com a ocupação do prédio da Eletrobrás e do prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).


Por Gustavo Marinho
Da Página do MST

Cerca de 150 trabalhadores rurais, de assentamentos e acampamentos dos municípios de Atalaia, Chã Preta, Quebrangulo e Belo Monte, no estado de Alagoas, estiveram mobilizados em Maceió para cobrar do governo e de órgãos públicos pautas que já deveriam ter sido atendidas.

A mobilização começou na terça-feira (16) com a ocupação do prédio da Eletrobrás e do prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

“Voltamos a ocupar esses órgãos para fazer o monitoramento dos serviços prometidos para nós camponeses”, afirma Margarida da Silva, da direção estadual do MST.

Na entrada do prédio da Eletrobrás, os agricultores pressionaram para serem atendidos e para que tivessem suas pautas levadas à administração do órgão. Entre as reivindicações, o Movimento cobrava a retomada da instalação da rede elétrica nos assentamentos da região.

Em reunião com a presidência, o setor de operação e a administração da Eletrobrás, os camponeses mostraram as dificuldades enfrentadas nas áreas com os constantes problemas de energia elétrica. A empresa tirou algumas dúvidas dos assentados e criou uma agenda para fiscalização do andamento das obras em conjunto com o Movimento.
 
Com a desocupação do prédio da Eletrobrás, por volta das 16h, a mobilização seguiu para o prédio do Incra, onde os trabalhadores montaram acampamento até o dia 17 para reunião com a superintendência. A discussão no Incra era a respeito de crédito e habitação nas áreas de Reforma Agrária, no sentido de reafirmar a cobrança junto à superintendência das demandas e necessidades do povo do campo.    
 
O prédio do Incra foi desocupado por volta das 15h da própria quarta-feira, após a reunião. “Nossa mobilização foi muito positiva. Mostramos que não ficaremos calados, estaremos fiscalizando e fazendo as cobranças necessárias para quem quer que seja. Nosso papel não acaba por aqui, estaremos dia após dia na luta pelos nossos direitos”, avalia Denyson Marques, da direção estadual do MST.