Ato em Brasília marca o lançamento do I Encontro de Mulheres Camponesas


Por Mayrá Lima
Do Brasil de Fato


“Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher.” É com este lema que Brasília sediará, de 17 a 20 de novembro, o I Encontro Nacional de Mulheres Camponesas no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, organizado pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).

Por Mayrá Lima
Do Brasil de Fato

“Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher.” É com este lema que Brasília sediará, de 17 a 20 de novembro, o I Encontro Nacional de Mulheres Camponesas no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, organizado pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).

Para marcar o lançamento do Encontro, um ato político-cultural foi realizado neste último dia 16 de outubro, no auditório da CUT-DF, com a presença de movimentos sociais, deputados, partidos políticos, organizações não-governamentais e setores ligados ao governo federal e distrital.

“O I Encontro Nacional será uma festa das mulheres trabalhadoras deste país. Queremos avançar na construção de mundo mais justo, com a erradicação da violência contra as mulheres, promovendo a participação política em todos os espaços da sociedade”, disse Rosângela Piovizani, da coordenação nacional do MMC.

Presente no ato, Carmem Foro, da Contag e vice-presidente da CUT, saudou o encontro e reiterou a unidade dos movimentos do campo, selada durante o Encontro Unitário realizado em agosto. “Nós realizamos a Marcha das Margaridas e o encontro do MMC vem fortalecer a luta das mulheres do campo”, disse.

Para o deputado federal Marcon (PT-RS), as mulheres assumem uma luta que é de todos. “A violência contra a mulher, a produção de alimentos, a luta por aposentadoria e a preservação do meio ambiente são pautas que as mulheres camponesas assumiram para si, mas temos que ter a compreensão que a dimensão e importância destas reivindicações alcançam toda a sociedade brasileira”, avaliou.

O I Encontro Nacional do MMC reunirá cerca de 5 mil mulheres camponesas vindas de 22 estados brasileiros. Além disso, o encontro terá a participação de dezenas de representantes de entidades nacionais e internacionais de apoio e que assumem a luta das mulheres. “Será um momento muito importante para todas nós, de troca de conhecimento, intercâmbio cultural, exposição, produção de artesanatos, danças típicas, culinária das regiões, entre outras atividades”, completou Rosângela.