Assembleia da CLOC-Via Campesina reafirma a luta contra o capital

 

Por Ramiro Oliver
Da Página do MST

A I Assembléia continental da Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC – Via Campesina), realizada entre os dias 17 e 22 de outubro, em Nicarágua, contou com mais de 350 delegados e delegadas de 65 organizações camponesas, afro descendentes e de povos indígenas de 23 países do continente, que reuniram-se com o objetivo de fazer uma convocatória das organizações camponesas e populares da América Latina a reforçar os processos de luta e organização. 

 

Por Ramiro Oliver
Da Página do MST

A I Assembléia continental da Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC – Via Campesina), realizada entre os dias 17 e 22 de outubro, em Nicarágua, contou com mais de 350 delegados e delegadas de 65 organizações camponesas, afro descendentes e de povos indígenas de 23 países do continente, que reuniram-se com o objetivo de fazer uma convocatória das organizações camponesas e populares da América Latina a reforçar os processos de luta e organização. 

Clique aqui para conferir a carta da assembleia

De acordo com as organizações sociais do campo, as pessoas que vivem no meio rural sulameriano vivenciam o pior momento da história pela obstinação do capital em conseguir o controle total e absoluto da terra, da água, da atmosfera e do espaço, pondo em perigo a vida da humanidade e o planeta.

O modelo do agronegócio quer o domínio completo da agricultura e da natureza, em aliança com a classe dos bancos, grupos financeiros especulativos, empresas multinacionais, proprietários de pacotes tecnológicos, burguesias locais, meios de comunicação e aparelhos do Estado nacional.

A assembleia reafirmou nossos compromissos das organizações em “continuar articulando mobilizações permanentes e conjuntas em todos os níveis, para enfrentar os interesses das empresas multinacionais e seus mecanismos de controle, ao mesmo tempo em que buscamos construir um novo modelo de produção agrícola controlado pelos trabalhadores e camponeses e camponesas”.