Famílias Sem Terra reocupam fazenda do narcotráfico em Tucumã, no Pará

 

Da Página do MST

 

38 famílias de trabalhadores Sem Terra reocuparam, na quarta-feira (2/1), a fazenda Caumé, de propriedade dos narcotraficantes Fernadinho Beira Mar e Leonardo Mendonça, ambos presos em presídios de segurança máxima, em Goiás e Mato Grosso.

 

Da Página do MST

 

38 famílias de trabalhadores Sem Terra reocuparam, na quarta-feira (2/1), a fazenda Caumé, de propriedade dos narcotraficantes Fernadinho Beira Mar e Leonardo Mendonça, ambos presos em presídios de segurança máxima, em Goiás e Mato Grosso.

As famílias haviam sido despejadas pela policia federal em junho de 2012. A área de 1.200 hectares fica no município de Tucumã, no sul do Pará, cidade que será afetada pela implementação do projeto Onça Puma, da mineradora Vale do Rio Doce, que propõe a exploração de uma das maiores reservas de níquel do mundo.

A fazenda está sequestrada pela 5º Vara da Justiça Federal de Goiás, sendo administrada pela mesma. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a Superintendência de Marabá já identificaram que a Fazenda é constituída por terras publicas. As famílias reivindicam que o INCRA obtenha a posse da área para que seja feito um assentamento de Reforma Agrária.

Processo semelhante ao que se desenrola na fazenda Caumé já aconteceu na Fazenda Negra Madalena, quando o juiz determinou o assentamento de 39 famílias do MST, no ano de 2011. Hoje as famílias daquela fazenda estão organizadas na em uma cooperativa Cooperativa Agromineral de Produção e Comercialização do Assentamento Nega Madalena (COOPCAL), cuja especialidade é a produção de Cacau, além de estarem recebendo os primeiros créditos e constituindo uma agroindústria.