Sem Terra reocupam fazenda Capão Muniz, em Rio Pardo de Minas



Da Página do MST

Na manhã desta segunda-feira (18), cerca de 100 famílias do MST reocuparam a fazenda Capão Muniz, no município de Rio Pardo de Minas (MG), reestruturando o acampamento Resistência.

O acampamento Resistência havia sido despejado arbitrariamente na véspera de Natal
de 2012, por ordem do juiz da vara agrária estadual Otávio de Almeida Neves. Apesar do acampamento se encontrar em terra devoluta, Neves havia expedido um mandato de reintegração de posse.

Da Página do MST

Na manhã desta segunda-feira (18), cerca de 100 famílias do MST reocuparam a fazenda Capão Muniz, no município de Rio Pardo de Minas (MG), reestruturando o acampamento Resistência.

O acampamento Resistência havia sido despejado arbitrariamente na véspera de Natal
de 2012, por ordem do juiz da vara agrária estadual Otávio de Almeida Neves. Apesar do acampamento se encontrar em terra devoluta, Neves havia expedido um mandato de reintegração de posse.

Além disso, o juiz expediu ordem de prisão para as famílias acampadas, entre elas uma senhora de 73 anos. A ordem de despejo foi derrubada no dia 31 de janeiro de 2013 pela desembargadora Mariangela, de Belo Horizonte. 

O conflito na área se iniciou nos anos 2000, e culminou em 2009 numa tentativa de massacre das famílias acampadas a mando de Mario Nascimento Neto. As famílias foram espancadas e torturadas por Mario e aproximadamente 40 pistoleiros, que estão respondendo até hoje processo na justiça.

“Queremos salientar que este conflito se arrasta por muito tempo pela conivência do poder judiciário com a grilagem de terra e pela inoperância da Secretaria Estadual de Reforma Agrária em não arrecadar esta terra comprovadamente devoluta e destiná-la a Reforma Agrária. Reivindicamos que o Instituto de Terras de Minas Gerais finalmente repasse as terras devolutas da fazenda Capão Muniz para fins de Reforma Agrária! Reivindicamos justiça para as vítimas da tentativa de massacre do acampamento Resistência!”, afirma a nota soltada pelas famílias Sem Terra.