Assentados avançam na produção agroecológica no Maranhão

 

Da Página do MST

Famílias do Assentamento Cristina Alves em Itapecuru Mirim no Maranhão colheram este ano uma safra recorde de cerca de 90 toneladas arroz. A experiência é agroecológica e esta sendo trabalhada toda de forma coletiva. 

 

Da Página do MST

Famílias do Assentamento Cristina Alves em Itapecuru Mirim no Maranhão colheram este ano uma safra recorde de cerca de 90 toneladas arroz. A experiência é agroecológica e esta sendo trabalhada toda de forma coletiva. 

A produção agroecológica é uma das bandeiras históricas de luta do Movimento Sem Terra. Essas atividades,além de respeitar a natureza buscando a sua preservação, valoriza ainda o consumidor proporcionando lhes um produto mais saudável. 

Essa é a segunda vez em cinco anos de assentamento que as famílias do Assentamento Cristina Alves se dispõem avançar neste projeto de produção agroecológica. Nesta atividade as famílias que fazem parte deste projeto nem se quer realizaram derrubada no campo de 30 hectares onde o legume foi produzido. 

A principal dificuldade dos trabalhadores é que a colheita foi feita toda de forma manual. Durante o trabalho de colheita o que se via era a expressão dos trabalhadores na vontade de produzir ainda mais, mas os incentivos no estado para a agricultara familiar é quase nada. “Uma pena! Pois se tivéssemos a garantia de uma colheitadeira nos dobrávamos a produção”. Reflete José Augusto um dos trabalhadores no projeto. 

Toda a iniciativa dos trabalhadores nesta produção está sendo bancada por conta própria. As 22 famílias que estão na iniciativa tomaram um empréstimo em uma instituição bancária e ratearam a despesa entre si. A produção vai dar sim pra sanear o empréstimo, porém o incentivo ainda é muito escasso.

O MST vem a mais de três anos batalhando pela instalação de uma beneficiadora de grão na região, se o fato se concretizar os trabalhadores irão entregar para a população um legume legal completamente trabalhado na região.