Ato celebra resistência da segunda Comuna Urbana em São Paulo

 

 

Por Jade Percassi
Da Página do MST

 

No último domingo (08/9) as mais de 200 famílias do Acampamento Padre João Carlos Pacchin, em Itapevi (SP), organizaram um ato político-cultural para celebrar sua primeira semana de resistência. 

Os dois terrenos contíguos na Bela Vista são alvo de disputas por grilagem e especulação imobiliária, e as famílias organizadas pelo MST reivindicam que sejam verificadas as irregularidades, executadas as dívidas e destinados os terrenos para habitação popular.  

 

 

 

Por Jade Percassi
Da Página do MST

 

No último domingo (08/9) as mais de 200 famílias do Acampamento Padre João Carlos Pacchin, em Itapevi (SP), organizaram um ato político-cultural para celebrar sua primeira semana de resistência. 

Os dois terrenos contíguos na Bela Vista são alvo de disputas por grilagem e especulação imobiliária, e as famílias organizadas pelo MST reivindicam que sejam verificadas as irregularidades, executadas as dívidas e destinados os terrenos para habitação popular.  

 

Desde a ocupação de sábado (31/8), a prefeitura tem atuado com todo o efetivo policial, da guarda civil e polícia militar para pressionar pela saída das famílias, sem que haja no entanto qualquer mandado ou pedido judicial de reintegração de posse. 

Estiveram presentes ao ato, além da militância do MST, integrantes de organizações e entidades aliadas, como o Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP), Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Movimento Passe Livre, grupo de rap Catarse, vereador Zezinho (PT), entre outros.

Para Gilmar Mauro, da coordenação nacional do MST, “a Reforma Urbana é tão legítima e necessária como a Reforma Agrária, pois ambas representam os séculos de injustiça a que vem sendo submetida a classe trabalhadora, e demanda igualmente a organização popular para que seja pautada e efetivada”. 

Inspiradas pela experiência da Comuna Urbana Dom Helder Câmara, no município vizinho de Jandira, as famílias almejam construir nessa área um espaço de moradia e convivência coletiva. Uma solicitação de reunião com a prefeitura e secretaria municipal de habitação já foi protocolada, mas ainda não há previsão de receberem a comissão de negociação do acampamento.

 

Fotos: Alexandre Gonçalves