Movimentos sociais realizam encontro estadual em Belo Horizonte



Do Brasil de Fato - MG

A partir de 1º de maio, será realizado em Belo Horizonte o 5º Encontro dos Movimentos Sociais de Minas Gerais, na Praça da Assembleia Legislativa. Os organizadores esperam receber 2 mil pessoas, para debater dois plebiscitos populares: o Plebiscito pela Redução da Conta de Luz, realizado em Minas em 2013, e o Plebiscito por uma Constituinte do Sistema Político, que está programado para setembro deste ano, em todo o Brasil.


Do Brasil de Fato – MG

A partir de 1º de maio, será realizado em Belo Horizonte o 5º Encontro dos Movimentos Sociais de Minas Gerais, na Praça da Assembleia Legislativa. Os organizadores esperam receber 2 mil pessoas, para debater dois plebiscitos populares: o Plebiscito pela Redução da Conta de Luz, realizado em Minas em 2013, e o Plebiscito por uma Constituinte do Sistema Político, que está programado para setembro deste ano, em todo o Brasil.

O Encontro dos Movimentos Sociais é organizado por diversos sindicatos, grupos de jovens, pastorais e movimentos populares de Minas Gerais. “O 5º encontro tem por objetivos fortalecer a construção do Projeto Popular em Minas, combater as medidas neoliberais que têm sido implementadas pelos governos do PSDB, de Aécio e Anastasia, e proporcionar maior unidade nas lutas populares. Vamos devolver para a população e para os deputados o resultado do plebiscito da energia e preparar para a discussão da reforma política”, coloca Frederico Santana Rick, da Assembleia Popular.

Conta de luz ainda na pauta

O primeiro encontro de movimentos sociais mineiros aconteceu em 2006, paralelo ao encontro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Durante o evento, foi realizado um protesto na sede da Cemig, contra as altas tarifas cobradas. Neste 5º Encontro, o assunto da conta de luz ainda está colocado. “Vamos fazer uma urna enorme, juntando os 600 mil votos do Plebiscito da Energia”, conta Carol Garcia, que foi secretária do plebiscito realizado no ano passado.

As mesas serão compostas por representantes de movimentos nacionais, como João Pedro Stedile, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e Sônia Mara Maranho, do Movimentos de Atingidos por Barragens (MAB), e por entidades do estado, como Beatriz Cerqueira, que foi líder da greve de 100 dias dos professores estaduais em 2011, e hoje é presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT).