Em Brasília, marcha denuncia o genocídio da população negra

 

Da Página do MST


Nesta sexta-feira (22), acontece a 2° Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro, em Brasília.


A mobilizaçõa está sendo convocada pela campanha “Reaja ou será morto(a)”, que se iniciou na Bahia com o movimento luta contra o Racismo e o fim do Genocídio da população negra, em 2005.


A Marcha está organizada em 15 países e 18 estados do Brasil. Além do Distrito Federal, estão confirmados atos em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Sul, Amazonas e Espírito Santo, entre outros.

 

Da Página do MST

Nesta sexta-feira (22), acontece a 2° Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro, em Brasília.

A mobilizaçõa está sendo convocada pela campanha “Reaja ou será morto(a)”, que se iniciou na Bahia com o movimento luta contra o Racismo e o fim do Genocídio da população negra, em 2005.

A Marcha está organizada em 15 países e 18 estados do Brasil. Além do Distrito Federal, estão confirmados atos em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Sul, Amazonas e Espírito Santo, entre outros.

A violência contra a população negra é confirmada pelas estatísticas do mapa da violência (2002-2012). Segundo os dados, as vítimas negras aumentaram de 29.656 para 41.127.

Enquanto isso, o número de assassinatos de brancos diminuiu 19.846, em 2002, para 14.928, em 2012. As vítimas, em sua maioria, são do gênero masculino, com a faixa etária entre 15 a 29 anos.

O autonomia e protagonismo histórico da mulheres negras é respeitado pelo sua atuação na linha de frente da Marcha e como impulsionadoras das ações nas ruas do país.

“As mulheres negras tem reagido e resistido à opressão dirigida as suas comunidades e criando instituições de luta, solidariedade e humanidade do povo negro em todos os continentes”, afirma o movimento em trecho do texto da convocatória para a Marcha.

A Marcha ainda denuncia a inércia do governo na implementação de políticas a favor da população negra e a total omissão do Estado brasileiro ao fazer uso de programas ineficazes que não tem dotação orçamentária, diante de uma conjuntura de violência e genocídio racial em curso no Brasil.