Movimentos sociais discutem os desafios da reforma política

 

Da Página do MST


Um ano após a primeira Plenária Nacional pelo Plebiscito Constituinte, os movimentos sociais de todo o país se reuniram mais uma vez para discutir os desafios da reforma política.

 

No segundo dia da V Plenária Nacional do Plebiscito Constituinte, movimentos sociais e organizações de todo o país se reuniram mais uma vez pela Constituinte. Dessa vez, com o resultado concreto dessa luta.

 

 

Da Página do MST


Um ano após a primeira Plenária Nacional pelo Plebiscito Constituinte, os movimentos sociais de todo o país se reuniram mais uma vez para discutir os desafios da reforma política.

 

No segundo dia da V Plenária Nacional do Plebiscito Constituinte, movimentos sociais e organizações de todo o país se reuniram mais uma vez pela Constituinte. Dessa vez, com o resultado concreto dessa luta.

 

Depois de entregar os quase 8 milhões de votos do Plebiscito Popular à presidenta Dilma Rousseff (PT), que mais uma vez reafirmou seu compromisso com a Reforma Política, representantes de todos os estados brasileiros discutiram os desafios da Constituinte Exclusiva e da convocação do Plebiscito Oficial.

 

A mesa foi composta por Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), e o pelo secretário nacional de movimentos populares do PT, Bruno Elias.

 

Toninho levantou a problemática do congresso e câmara eleitos no último dia 5, a bancada mais conservadora desde 1964. O avanço do conservadorismo, para Toninho, torna ainda mais evidente a necessidade da Reforma Politica, e mostra que ela só poderá ser verdadeiramente democrática com uma Constituinte Exclusiva. “O desafio é grande, temos que barrar o conservadorismo e construir esse plebiscito, e assim fazer a reforma política”.

 

Bruno Elias parabenizou as organizações envolvidas: “Foi o maior momento de unidade dos movimentos sociais desde 2002, no Plebiscito da ALCA, e também o maior momento de mobilização social, especialmente da juventude, desde as jornadas de junho.”. Ele também levantou a importância das eleições nesse momento decisivo. “Se com o congresso anterior não era possível a Reforma Política, estrutural e democrática, com esse menos ainda. Só com uma constituinte exclusiva poderemos fazer as reformas estruturais que defendemos historicamente, como a agrária e a Tributária. Precisamos barras o conservadorismo”.

 

A Campanha está colhendo agora assinaturas de deputados federais e senadores para que seja feito um Decreto Parlamentar que convoque o Plebiscito Oficial, com a mesma pergunta à População “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político”. Para que isso seja possível, é preciso que 1/3 da Câmara e Senado apoiem.  

 

Além dos membros da mesa, representantes dos movimentos e organizações também se manifestaram. Para Júlio Turra (CUT) a campanha já é vitoriosa “Pautamos as eleições e, com o ato de ontem, mostramos nossa força. Nós estamos do lado dos explorados, dos excluídos , que são a maioria da população, mas que nosso atual sistema deixa de fora”.

 

Eduardo Cardoso, da Central de Movimentos Populares (CMP) destacou o aumento do número de votos brancos e nulos: “Precisamos mostrar para essas pessoas que a Reforma Política é a única forma de que eles sejam representados”.

 

Paulo Henrique Lima, do Levante Popular da Juventude, destacou a importância de manter a unidade dos movimentos nesse processo. Tânia, do Movimento de Mulheres Camponesas do Amazonas, destacou a importância para as mulheres da reforma política “Só assim poderemos lutar pela paridade de gêneros e pela verdadeira representatividade da população negra, indígena, LGBT e das mulheres na Política”.

 

A plenária segue até o dia 15 e entregará nessa terça-feira (14) o resultado do Plebiscito para o Congresso e para o Supremo Tribunal Federal (STF).