Sem Terrinha protagonizam lutas na defesa da educação em Alagoas

Por Gustavo Marinho (texto e fotos)
Da Página do MST

 

Durante todo o mês de outubro, a Jornada Sem Terrinha mobilizou diversas crianças acampadas e assentadas em todo o Brasil, e em Alagoas não foi diferente. 


As crianças realizaram marchas, ocupações e atividades festivas em vários pontos do estado, reivindicando melhores condições de vida no campo.

Por Gustavo Marinho (texto e fotos)
Da Página do MST

 

Durante todo o mês de outubro, a Jornada Sem Terrinha mobilizou diversas crianças acampadas e assentadas em todo o Brasil, e em Alagoas não foi diferente. 

As crianças realizaram marchas, ocupações e atividades festivas em vários pontos do estado, reivindicando melhores condições de vida no campo.

No Sertão alagoano, cerca de 500 Sem Terrinhas estiveram mobilizados em vários municípios da região. 

Na cidade de Piranhas, as crianças realizaram uma marcha e ocuparam a Câmara de Vereadores do município. Na ocupação, os Sem Terrinhas reuniram-se com os vereadores e o prefeito da cidade, Dante Alighieri Salatiel de Alencar Bezerra de Menezes (PDT). 

Dentre as pautas, as crianças levaram a exigência da reforma da escola que atende o assentamento, além de reivindicar o pagamento atrasado dos motoristas responsáveis pelo transporte escolar, que estavam em greve pelo atraso salarial. 


No município de Olho d’Água do Casado, também no Sertão, os Sem Terrinhas saíram em marcha do assentamento Gastone Beltrão e caminharam pela cidade, onde ocuparam a sede da prefeitura.

Ao trazerem pontos relacionados ao funcionamento do posto de saúde que atende o assentamento Patativa do Assaré e o transporte escolar que atende as áreas do município, as crianças se reuniram com os secretários de saúde e de educação.

Para José Neto, da direção estadual do MST, a Jornada Sem Terrinha é um momento muito importante para o conjunto do Movimento. “É desde criança que, dentro do MST, vamos aprendendo o papel da nossa luta para a conquista dos nossos direitos”, afirmou.

Na cidade de Inhapi, os Sem Terrinhas realizaram um dia de atividades em defesa da educação e produção de alimentos saudáveis. Lá, as crianças reivindicaram a imediata construção da escola do assentamento Frei Damião, que atualmente funciona num barraco construído pelos assentados e em péssimas condições estruturais para as crianças estudarem. 

Os momentos de diversão também deram o tom das lutas dos Sem Terrinha durante todo o mês de outubro. 

Em vários assentamentos e acampamentos do estado os Sem Terrinha resgataram brincadeiras tradicionais em grandes festas, valorizando a cultura camponesa e o protagonismo das crianças na luta pela garantia de direitos no campo.