Movimentos sociais do Paraná trancam mais de 10 rodovias no estado

A mobilização tem como objetivo cobrar dos governos municipais, estadual e federal maiores investimentos na produção, industrialização e venda de alimentos.

 

Da Página do MST

A partir das 9h desta terça-feira (11), cerca de 38 organizações e movimentos sociais do Paraná realizam o fechamento de rodovias estaduais e federais.

A mobilização faz parte da “Jornada Nacional Unitária de Lutas dos Trabalhadores do Campo e da Cidade”, e tem como objetivo cobrar dos governos municipais, estadual e federal maiores investimentos na produção, industrialização e venda de alimentos.

Pedem também pela retomada das compras com doação simultânea do Programação Nacional de Alimentação (PAA), e Programação Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Além disso, os trabalhadores exigem maior agilidade na realização da Reforma Agrária com o assentamento das 6 mil famílias acampadas, maiores investimentos na educação e o não fechamento de escolas, a realização de uma Reforma Política com participação popular, políticas públicas de inclusão e desenvolvimento social – habitação, assistência técnica, etc -, garantia dos direitos dos trabalhadores atingidos por barragens, diminuição de impostos para os trabalhadores e a taxação das grandes fortunas.

Neste momento, no estado paranaense, estão fechadas as rodovias estaduais e federais de Mauá da Serra, Arapongas, Jataizinho, Mandaguari, Campo Mourão, Cascavel, Nova Laranjeiras, e Francisco Beltrão nos trevos de Ampére, Marmeleiro, Itapejara, e entre Dois Vizinhos e Verê.

Participam da mobilização o MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assesoar), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf/Pr), Rede Puxirão dos Povos e Comunidades Tradicionais, Terra de Direitos, União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Sistema Cresol de Cooperativas de Crédito Rural, entre outras.