Para entender o presente, Sem Terra participam de ciclo de debate sobre a ditadura militar

Um dos propósitos é mobilizar as comunidades urbanas e rurais para debater a história do Brasil na época da ditadura.

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Por Fábio Reis
Da Página do MST

No ano em que se completam 51 anos do golpe que deu início à ditadura militar no Brasil, movimentos sociais e as pastorais se juntam ao Centro Acadêmico de Ciências Sociais da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) para realizam círculos de debate sobre o período sombrio da história brasileira.

As atividades, que acontecem em Chapecó (SC), tiveram início no dia 26 de março, e se estenderam até o dia 10 de abril.

Um dos propósitos é mobilizar as comunidades urbanas e rurais para debater a história do Brasil na época da ditadura, tendo como metodologia, a exibição do documentário brasileiro “Batismo de Sangue”, de Helvécio Ratton.

Segundo Ernesto Puhl Neto, da direção estadual do MST, a partir destas exibições, espera-se mobilizar a sociedade civil para fazer o debate sobre estes 21 anos na história do Brasil e sobre as repressões que aconteceram em basicamente todo o continente latino americano.

“Acreditamos que é fundamental conhecer a história para entendermos as expressões políticas do presente, que de certa forma refletem na conjuntura política atual”, disse Neto.

Neto ainda explica que o tema eleva a sensibilidade da sociedade civil, provocando análises sobre o que foi aquele período, responsável por causar muitos problemas para a democracia e para a dignidade do povo brasileiro.

No dia 9 de abril, será exibido do filme Mariguella, na UFFS, no Campus de Chapecó, e no dia 10 de abril, será realizado um debate sobre a conjuntura política com movimentos sociais, sindicais e pastorais sociais.