Sem Terra debatem os desafios da formação como estratégia da Reforma Agrária Popular
Por Iris Pacheco
Da Página do MST
Durante dos dias 19 a 21 de junho, trabalhadores Sem Terra de diversos assentamentos e acampamentos do Distrito Federal e Entorno participaram do seminário estadual dos setores de formação e educação, realizado em Brasília.
No ano em que os Sem Terra tiraram para ser o ano da formação política e da batalha das ideias, os desafios e as perspectivas políticas territoriais tem aparecido com ênfase no contexto da luta pela terra.
Para Marco Antônio Baratto, do setor de formação do MST no DF, a atividade é construída com o intuito de debater os desafios propostos pelas duas frentes estratégicas para o Movimento, a formação e a educação.
“Temos os desafio de promover a formação política com a massificação do trabalho de base atrelado à educação, pois existe uma movimentação em torno da educação do campo no DF, com a criação do Fórum de Educação do Campo, que tem o potencial de avançar na estratégia de construir uma outra perspectiva de escola no campo” disse Baratto.
O Sem Terra destaca o acúmulo que se criou com a construção do 2° Encontro Nacional dos Educadores e Educadoras da Reforma Agrária (ENERA), que será realizado em Brasília junto a outras forças do campo popular entre os dias 21 a 25 de setembro.
O processo de formação faz parte da educação do MST. Na construção da Reforma Agrária Popular ela se apresenta mais do que necessária para que os trabalhadores Sem Terra sejam sujeitos construtores conscientes do novo contexto agrário brasileiro.
Segundo Maria Feitosa, do setor de educação MST no DF, ao pensar esses espaços de formação, “focamos no desafio da formação da consciência das pessoas, com relação ao contexto político e identitário do Movimento, porque com o conhecimento as pessoas podem lutar para que as coisas se concretizem”.
