Na Bahia, Sem Terra debatem ferramentas de luta da classe contra o agronegócio

Durante uma semana de estudos foram abordados temas que ajudaram compreensão identitária, social, cultural e política do Movimento.

 

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Por Wesley Lima 
Da Página do MST

 

Cerca de 40 Sem Terra se reuniram entre os dias (25 e 01/07), na 1º etapa do Curso de Formação Política da Brigada do Sertão, realizado no Acampamento Zumbi dos Palmares, em Juazeiro, na Bahia. 25/6 e 02/7.

 

“Lutar, construir Reforma Agrária Popular!”, lema do 6º Congresso Nacional do MST, foi um dos pontos de debate do encontro 

 

O curso homenageou o militante Fábio Santos e propôs discussões em torno da conjuntura política atual, as ferramentas de luta da classe trabalhadora e o programa agrário do MST. 

 

Para Alexandra dos Santos, do setor de formação do estado, é fundamental debates a organicidade do Movimento para que novas estratégias de luta possam ser traçadas e colocadas em prática.. 

 

“A nossa nova militância está carente de informação política sobre o MST. Estudar os nossos métodos é trazer à tona um debate político sobre a história do movimento e o papel que a militância possui na construção de um projeto político popular”, enfatiza Alexandra.

 

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A mística, os símbolos, gritos de ordem, rodas de conversa, palestras, oficinas e noites culturais foram algumas das ferramentas utilizadas no curso para provocar reflexões nos participantes sobre o atual cenário de luta e  os impactos do agronegócio na vida do campesinato.

 

De acordo com Juliete Leite, da direção estadual do MST, é necessário que nossa militância entenda a Reforma Agrária Popular para contribuir com o Movimento de maneira constante.

“Com o curso, obtivemos um avanço muito grande. Os companheiros conseguiram entender o processo de luta e isso é fundamental para o fortalecimento de nossas bandeiras, diz”. 

Ela aponta ainda “que o desafio é reproduzir os conhecimentos adquiridos nos assentamento e acampamentos da região, construindo mais espaços de formação e dialogo sobre a reforma agrária”.