Neste 7 de setembro Excluídos e Excluídas do Distrito Federal vão às ruas reivindicar direitos

Para os organizadores do Grito, é pressionar o poder público para evitar retrocessos.

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Da Página do MST

“Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?” este é o lema do 21º Grito dos Excluídos e Excluídas, realizado todos os anos no dia 7 de setembro, o Grito terá como pauta a reivindicação daqueles que lutam por igualdade, justiça, vida digna e que têm seus direitos negados e violados.

No Distrito Federal, movimentos sociais, sindicatos e demais coletivos se concentraram a na Catedral Metropolitana, localizada no Plano Piloto de Brasília.

“O objetivo é expor e colocar em debate os reais problemas que afetam o povo, então diante dessa crise política, econômica, social e ambiental que a gente vive,
movimentos sociais, coletivos e sindicatos estamos organizados e mobilizados para dar uma resposta propositiva para essa crise no sentido de melhorar a vida do povo
e dar voz aos excluídos e excluídas”, ressalta Fábio Miranda, membro da coordenação do Grito no DF.

A proposta do Grito surgiu da esperança e do espírito profético dos cristãos que, aliados aos movimentos sociais, buscaram continuar pautando a reflexão proposta pela
2ª Semana Social Brasileira dos anos de 1993 e 1994 e Campanha da Fraternidade do ano de 1995, cujo tema era “Fraternidade e Exclusão”. Assim, nestes 21 anos de
história, o Grito vem se desenvolvendo como um processo e compromisso coletivo.

Entre as organizações que participam da articulação do Grito dos Excluídos e Excluídas no Distrito Federal estão: a Cáritas Brasileira, a Central Única dos Trabalhadores – CUT, o Centro de Estudos e Pesquisas Ruy Mauro Marini, a Família Hip Hop, a Consulta Popular, Mídia Ninja, o Levante Popular da Juventude, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, a União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outros.