Assentamento Osvaldo de Oliveira, no RJ, é ameaçado de despejo

Um processo de reintegração de posse que tramita na 1º Vara Federal de Macaé, pode significar o fim do primeiro Projeto de Desenvolvimento Sustentável do estado.
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Assentados do Osvaldo de Oliveira exibem diploma de alfabetização

 

Da Página do MST 

 

Quase dois anos após receberem a posse da terra, famílias do assentamento Osvaldo de Oliveira, em Macaé (RJ), correm novamente risco de despejo.

Depois de mais de três anos acampados, após quatro remoções violentas, as 78 famílias conquistaram a imissão de posse da Fazenda Bom Jardim no dia 27 de fevereiro de 2014.

No entanto, um processo de reintegração de posse que tramita na 1º Vara Federal de Macaé, pode significar o fim do primeiro Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) do estado do Rio de Janeiro.

O PDS é um tipo de assentamento de Reforma Agrária que, desde sua origem, considera seu desenvolvimento baseado nos princípios da agroecologia.

O pilar fundamental é a conservação e recuperação ambiental, aliada à produção de alimentos saudáveis para camponeses e consumidores.

Desde então, os moradores do assentamento vêm participando de feiras agroecológicas em Macaé e Rio das Ostras, e produzindo alimentos saudáveis para a região.

As últimas duas feiras estaduais da Reforma Agrária contaram com a produção do Osvaldo de Oliveira. De forma contraditória, um dos argumentos do processo de despejo alega “falta de demanda de produtos agroecológicos” na região.

Um manifesto de apoio ao assentamento Osvaldo de Oliveira foi criado, para acessa, clique aqui