Jovens Sem Terra se formam em curso de capacitação em SC

O projeto De Olho na Terra é uma parceria do MST com o Ministério das Comunicações e a UFSC.

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Por Fábio Reis
Da Página do MST

Fotos: Juliana Adriano

No último sábado (16), no 30° Encontro Estadual do MST de Santa Catarina, 200 jovens Sem Terra de diversos assentamentos terminaram mais um circulo de formação.

Os jovens que participaram do projeto de Olho na Terra, que previa a instalação de telecentros – TIC (Centro de formação em Tecnologias da Informação e Comunicação) nos assentamentos e a realização de diversas oficinas no campo da Tecnologia de Informação e Comunicação, realizaram uma formatura no assentamento 25 de julho, no município de Catanduvas.

O projeto De Olho na Terra é fruto da parceria entre o MST, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Ministério das Comunicações,

A atividade contou com representantes da UFSC e com a participação da coordenadora-geral de Infraestrutura para Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Eloá Mateus, que falou sobre a importância do projeto na vida destes jovens. 

“O acesso e a formação são importantes para que os jovens Sem Terra possam difundir esse conhecimento, se apropriar da tecnologia e usá-la para suas próprias conquistas”, afirmou Eloá.

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Eloá Mateus, coordenadora-geral de Infraestrutura para Inclusão Digital do Ministério das Comunicações

Irma Brunetto, da direção nacional do MST, destacou o quanto esse projeto é significativo. “Ações assim interferem positivamente não só na vida dos jovens, mas na vida da comunidade como um todo. Agora o nosso grande desafio é dar continuidade às atividades dos telecentros para que os jovens permaneçam engajados na organização dos assentamentos e das comunidades”.

O projeto De Olho na Terra teve início em 2011 no município de Rio Negrinho, e em 2014 foi ampliado para mais cinco municípios do estado (Catanduvas, Abelardo Luz, Dionísio Cerqueira, Matos Costa e Correia Pinto).

No ano passado se expandiu para a região sul, contando com três telecentros no Rio Grande do Sul e mais três no Paraná.