Movimentos Populares brasileiros pedem justiça para Berta Cáceres

Os movimentos também denunciaram a responsabilidade do governo hondurenho que, mesmo estando ciente das ameaças, não garantiu a devida proteção à dirigente indígena.

 

Da Página do MST 

 

Na manhã desta sexta-feira (04), organizações sociais brasileiras realizaram um ato de repúdio ao assassinato de Berta Cáceres, em frente à embaixada de Honduras, em Brasília.

Depois de reiteradas ameaças de morte, todas elas reportadas ao governo hondurenho, Berta Cáceres foi violentamente assassinada dentro de sua própria casa, na madrugada dessa quinta, (03).

Berta foi dirigente do Conselho Civico de Organizações Populares e Indígenas de Honduras (COPINH) e foi líder aguerrida contra o golpe de Estado de 2009 que derrocou o ex-presidente Manuel Zelaya. 

A representante do Movimento das Mulheres Camponesas (MMC), Iridiane Seibert, e o representante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Anderson Amaro, entregaram ao embaixador de Honduras no Brasil, Jaime Guell Bográn, notas de solidariedade e de repúdio de diversas organizações, nacionais e internacionais, que pedem investigação e punição aos envolvidos no assassinato de Berta Cárceres.

Os movimentos também denunciaram a responsabilidade do governo hondurenho que, mesmo estando ciente das ameaças, não garantiu a devida proteção à dirigente indígena. 

Estiveram presentes no ato integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Movimento dos Pequenos Agricultores, Movimento de Mulheres Camponesas, Levante Popular da Juventude e Jubileu Sul.