Jornada Universitária defende a Reforma Agrária e rememora o massacre de Carajás

Em sua terceira edição, a UFBA pretende ampliar o debate, junto ao corpo estudantil, sobre os elementos que historicamente apontam a Reforma Agrária como projeto de vida para o campo brasileiro

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST

Em memória e denuncia ao massacre ocorrido em Eldorado dos Carajás, no Pará, a Universidade Federal da Bahia (UFBA), em parceria com professores e coletivos estudantis, realiza entre os dias 06 e 29 de abril, a III Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária.

As atividades ocorrerão nos diversos campus da Universidade, espalhados pela capital baiana, e tem o objetivo de inserir a pauta da Reforma Agrária no espaço acadêmico, além de ampliar as possibilidades de debates e discussões em torno do tema, a coordenação do evento aponta a necessidade de fazer um abril vermelho dentro da UFBA.

Esse ano, a jornada traz como tema central, “A violência do campo no Brasil: 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás – As castanheiras lembram e você?”.

Durante o evento, serão realizadas mesas redondas, espaços de discussão, rodas de diálogo, oficinas, exibição de filmes e uma grande feira da reforma agrária.

Temáticas que atravessam a questão agrária no Brasil e que mobilizam grandes segmentos da universidade de vários campos, serão a base de diversos debates.

Além disso, temas acerca da violência do campo, produção de alimentos, o fechamento das escolas do campo, as políticas públicas e habitação, também terão destaque.

Ao final da jornada, será realizada uma conferência de encerramento sobre a relação construída com a Reforma Agrária nos 70 anos da UFBA.

Jornada

Esta experiência surgiu de uma demanda do MST, que em reunião com professores e sujeitos de algumas universidades do país, construíram nas universidades a Jornada em Defesa da Reforma Agrária no mês de abril.

No mesmo ano, a jornada aconteceu em mais de 30 universidades brasileiras.

Em sua terceira edição, a UFBA pretende ampliar o debate e aprofundar, junto ao corpo estudantil, os elementos que historicamente apontam a Reforma Agrária como projeto de vida para o campo brasileiro.