Juventude Sem Terra realiza encontro em SC

Durante os quatro dias de evento, os jovens terão acesso a discussões sobre vários temas ligados à juventude, comunicação e tecnologia.

Por Catiana de Medeiros
Da Página do MST

Centenas de jovens acampados e filhos de assentados da Reforma Agrária dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já se preparam para participar, nos dias 1º a 4 de junho, do Encontro Regional da Juventude da Região Sul, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis.

O evento é fruto de uma parceria realizada entre os setores de Comunicação, Juventude e Cultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e UFSC, por meio do Projeto de Olho na Terra.

Conforme a coordenação do projeto pelo Movimento, o objetivo é que o encontro seja um espaço de formação e troca de experiências entre os diversos grupos envolvidos.

“Queremos empoderar a juventude Sem Terra através de debates e oficinas para trabalhar o campo da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), e criar alternativas para construir práticas de comunicação, cultura e arte popular a partir da realidade dos assentamentos”, explica Luciana Frozi, do Coletivo de Cultura.

Neste sentido, nos quatro dias de evento, os jovens terão acesso a discussões sobre vários temas ligados à juventude, comunicação e tecnologia, além de oficinas, momentos de integração e socialização de experiências.

A recepção das caravanas e o credenciamento dos participantes acontecem na quarta-feira pela manhã, quando terá uma mesa com representantes da UFSC, Laboratório de Educação do Campo e Estudos da Reforma Agrária (Lecera) e estudantes da universidade e do MST.

Projeto de Olho na Terra

Resultado de uma parceria entre o Lecera e os departamentos de Jornalismo e de Artes e Libras da UFSC, o MST e o Ministério das Comunicações, o projeto De Olho na Terra visa à criação de telecentros e centros de formação em TICs equipados com laboratório de informática, ilha de edição, câmeras, microfones, projetores etc, nos três estados da região Sul do Brasil.

Além da infraestrutura e dos equipamentos, o projeto envolve oficinas, que vão desde a informática básica e a internet até a produção e finalização de vídeos.