MST realiza torneio de futebol beneficente em Teixeira de Freitas

O torneio contou com a participação de 350 acampados e assentados das brigadas Nelson Mandela e Joaquim Ribeiro, divididos em 10 times

 

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

Com integração, alegria e bola no pé, o MST realizou o 1º Torneio de Futebol de Verão Beneficente, neste último domingo (29), no Assentamento Bela Manhã, em Teixeira de Freitas.

O torneio contou com a participação de 350 acampados e assentados das brigadas Nelson Mandela e Joaquim Ribeiro, divididos em 10 times.

Para estar em campo, cada equipe doou 15 kg de alimentos não perecíveis que serão entregues a entidades e organizações sociais da região. De acordo com a equipe organizadora do torneio foram arrecadados cerca de 170 kg de produtos.

Partidas

Em campo, as partidas se organizaram no “mata-mata” e a equipe que conseguiu passar pelas eliminatórias levou para casa o troféu de campeão da 1ª edição do torneio, mais um valor simbólico para contribuir nos gastos que os jogadores tiveram.

Segundo José Mora, da direção estadual do MST, o principal objetivo do evento não foi promover a competitividade, mas envolver a juventude Sem Terras em torno do esporte e propiciar momentos de integração e alegria.

“Precisamos celebrar os frutos da reforma agrária, principalmente neste momento de retirada de direitos. Por esse motivo, além dos jogos, não podemos deixar de ser solidários com toda classe trabalhadora que é vítima das desigualdades gerados pelo modo de produção do capital”, explicou Mota.

Juventude Sem Terra

O torneio foi organizado pela juventude para integrar e envolver, principalmente, as famílias que residem nas áreas de Reforma Agrária. A partir disso, Victor Passo, filho de assentado, comentou que o torneio foi uma oportunidade para rever amigos e estar entre os companheiros e as companheiras. “A juventude é um ator político, que pensa os novos desafios impostos pela luta de classes e o esporte é a porta de entrada.”, destacou.

Por outro lado, Mota disse ainda, que ocupar a terra e jogar bola são frutos da unidade e fraternidade. “Esse torneio foi o primeiro de muitos que virão e queremos que a solidariedade continue sempre dentro e fora do campo para construirmos a Reforma Agrária Popular”.