MST reúne a militância em confraternização no extremo sul da Bahia

A militância discutiu as lutas construídas pelo MST nesses 30 anos de organização na Bahia e dos enfrentamentos contra o capital, representado pela monocultura do eucalipto na região.

 

 

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

 

Com a simbologia da luta e reconhecendo a contribuição de cada trabalhador e trabalhadora inserido nos processos organizativos do MST, a brigada Elias Gonçalves de Meura, localizada no Extremo Sul baiano, realizou no dia 4/2 sua 5° edição de confraternização entre acampados e assentados da Reforma Agrária, amigos e simpatizantes da luta na cidade de Porto Seguro.

Durante a confraternização, a militância falou das lutas construídas pelo MST nesses 30 anos de organização na Bahia e dos enfrentamentos contra o capital, representado pela monocultura do eucalipto na região.

As atividades começaram às 8 horas da manhã e foram repletas de mística, música e brincadeiras. Nesse contexto, Jaziam Mota, da direção estadual do MST, afirmou que esses momentos de interação fazem parte da luta e precisam existir.

“Precisamos valorizar os companheiros e companheiras, porque são eles que fazem a luta todos os dias conosco e sem eles o MST não existiria”, explicou Mota.

Maílo Souza, filho de assentado em uma das áreas da brigada, disse que o espaço de confraternização é uma forma de aproximar todos os lutadores e lutadoras da Reforma Agrária para mostrar a importância dos mesmos e reafirmar as lutas que virão.

A programação durou o dia todo, prevalecendo a unidade, o respeito e a alegria.

 

 

*Editado por Rafael Soriano