Grupo de estudos debate agroecologia com Movimentos e Organizações Populares

O evento tem como objetivo abrir um espaço de diálogo ao reivindicar a agroecologia como uma pauta popular e garante um projeto de vida para o Campo, as Florestas e Águas

 

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia

Em tempos de retrocessos políticos, que atingem tanto o campo quanto a cidade, é importante a construção de espaços que pautem a transição agroecológica como um caminho possível para construção, não só de uma agricultura limpa e sustentável, mas de garantir as condições necessárias para reprodução da vida no campo com dignidade.

Pensando nisso, o Grupo de Ação Interdisciplinar em Agroecologia (GAIA) está construindo o 2º Diálogos de Experiências Agroecológicas (DEA), que acontecerá entre os dias 25 e 27/3, no campus de Cruz das Almas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

O evento tem como objetivo abrir um espaço de diálogo entre camponeses, quilombolas, indígenas, estudantes e movimentos sociais, ao reivindicar a agroecologia como uma pauta popular e garante um projeto de vida para o Campo, as Florestas e as Águas, e que por isso luta contra a retirada de direitos da classe trabalhadora pela elite brasileira e pelo governo não eleito de Temer.

A programação conta com mesas, oficinas, Grupos de Discussão e Trabalho (GDT’s), café Cultural, cine diálogos, ciranda – para participação das crianças -, e uma grande Feira da Agricultura Camponesa.

Mediado pelos princípios da educação popular e de um método forjado e maturado pelos movimentos sociais da América Latina, o DEA está sendo pensado como um espaço de encontro para fortalecimento de uma Agroecologia que transcenda as técnicas e questione a estrutura desigual da sociedade.

Conheça o GAIA

O GAIA é um coletivo político auto-organizado, que trabalha a agroecologia em sua perspectiva econômica, social, cultural, ambiental e científica, defendendo-a como uma ferramenta de construção da autonomia política, cultural e produtiva frente aos avanços do capital no campo.

Para o Grupo de Ação, a educação popular e o trabalho de base são ferramentas essenciais para empoderamento do povo. Com atuação na UFRB, as ações se articulam como instrumentos de contra posição ao debate do agronegócio dentro da academia.

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