Trabalhadores do campo fecham as duas BR do Espírito Santo contra a reforma da Previdência

Segundo os militantes, a luta vai continuar até que o governo ilegítimo do Temer pare de tirar os direitos dos trabalhadores.

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Por Danielle Melo
Da Página do MST

 

Nessa quinta feira (30), aproximadamente 5 mil trabalhadores e trabalhadoras do campo, organizados pelos movimentos populares MST, Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) e os sindicatos FETAES, fecham as duas BR do ES, BR-262 em Venda Nova do Imigrante e BR 101 em João Neiva. As famílias se mobilizam para dizer não à reforma da Previdência e ao governo ilegítimo e golpista.

“É um desmonte da Previdência! As principais consequências são mudança na idade mínima, trabalharar mais e ter menos benefícios, e muitos não acessarão; ainda, mudança da forma de contribuição, acabando com a condição de segurado especial. Vai ter mais êxodo rural!”, alerta Roseli Maria de Souza, agricultura rural e militante do MPA, sobre as consequências da reforma da Previdência para o campo.

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O trabalhador do campo é uma das classes mais atingidas com a reforma da Previdência. Os camponeses não têm uma renda mensal certa, por precisar das chuvas para produzir seus alimentos.

Questionado sobre a importância das mobilizações contra a reforma da Previdência, José Izidoro Rodrigues, adverte que “a classe trabalhadora merece e precisa ser respeitada. Um governo ilegítimo não pode ter a classe trabalhadora do seu lado. A luta através de atos de rua e para alertar toda sociedade que estamos alertas”. Ele conclui: “e na luta ficaremos por nossos direitos!”

Segundo os militantes, a luta vai continuar até que o governo ilegítimo do Temer pare de tirar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.

 

 

*Editado por Rafael Soriano