Em Salvador, feira do MST debaterá o momento político e a Reforma Agrária Popular

3ª Feira Estadual da Reforma Agrária começa nesta quinta-feira (8) e vai até o sábado (10), na Praça da Piedade, centro da capital baiana.

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Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST
Fotos: Marina Sena

 

A atual crise política que vive o Brasil, a construção de uma educação popular e a produção de alimentos saudáveis serão alguns dos temas debatidos na 3º Feira Estadual da Reforma Agrária, que começa nesta quinta-feira (8) e segue até sábado (10), na Praça da Piedade, no centro de Salvador.

Além de reunir os produtos da Reforma Agrária de dez regiões da Bahia, a feira será um espaço de formação e estudo, com mesas temáticas para dialogar com a população.

Alguns temas já estão confirmados, como: “Políticas Públicas e Circuito de Comercialização”; “Alimentação Saudável e Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos”; “Educação Popular”; e “Análise de Conjuntura Nacional”.

 

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Para compor esses espaços de discussão, o MST contará com a presença de Valmir Assunção, deputado federal (PT-BA), João Pedro Stedile, da Direção Nacional do MST, Nívea Regina, também da Direção Nacional do Movimento, Renata Rossi, da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), Lucineia Durães, da Direção Estadual do MST, Jeandro Ribeiro, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e João Dagoberto, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ – USP).

Segundo Evanildo Costa, do MST, o espaço da feira será importante para trazer debates e ser mais um instrumento de inserção das lutas pelas “Diretas Já” e por “Fora Temer” no cenário baiano.

Além disso, ele acredita que a feira precisa ser um espaço que aglutine muitas pessoas, construindo um ambiente importante para trabalhar a questão da formação política dos trabalhadores, e acrescentou: “ao trazer a temática do alimento saudável, da educação popular e da luta política, estamos fortalecendo um dos pilares da Reforma Agrária Popular”.

Divididos nos três dias de feira, os espaços estarão abertos para toda população com o objetivo de realizar uma ampla formação e construção coletiva das lutas populares.

 

*Editado por Leonardo Fernandes