Verbas atrasadas do Pronera só são liberadas no Incra por pressão popular.

Cerca de 150 Sem Terra da região sul do estado passaram dois dias em audiência pública com o superintendente para solicitar soluções e avanços nos processos de Reforma Agrária.
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Por Maria Luiza Francelino
Da Página do MST

Na manhã desta terça feira (25), o Superintendente Estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Paraná,  Édson Wagner de Souza, assinou o projeto do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera),  para o curso de agroecologia integrado ao ensino médio para jovens beneficiários da Reforma Agrária, da escola Milton Santos, em Maringá. O processo estava atrasado há três meses.

Cerca de 150 Sem Terra da região sul do estado passaram dois dias em audiência pública com o superintendente para solicitar soluções e avanços nos processos de Reforma Agrária na região e em todo estado. Durante uma das reuniões foi assinado o requerimento de verba, cuja documentação havia sido perdida dentro do próprio prédio do INCRA no estado. O superintende alegou que não havia assinado, pois estava em férias.

Além disso, a equipe do Incra assumiu outros compromissos com as famílias ali presentes em relação as áreas que apresentaram suas pautas.

Para Joabe Mendes, da coordenação regional do Movimento, as questões relacionadas à Reforma Agrária só avançam com pressão.

“É preciso que as famílias sem terras se desloquem para cá, caso contrário não se avança alguns processos, há a necessidade de nos posicionar de forma popular, se não fosse assim a verba não teria ainda sido liberada”, disse Mendes.

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