“Se o presente é de luta, o futuro nos pertence” reafirmam Sem Terra no Pará

Vigor e mística trouxeram a memória de lutadores e lutadoras do povo para os participantes do 28° Encontro dos Sem Terra do Pará

 

 

 

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Foto: Carlinhos Luz

 

Por Viviane Brigida
Da Página do MST 

 

Vigor e mística trouxeram a memória de lutadores e lutadoras do povo para os participantes do 28° Encontro dos Sem Terra do Pará, que aconteceu de 7 a 10 de fevereiro no assentamento Palmares II, em Parauapebas, sudeste do Estado.

Durante os debates a formação e a participação nos territórios na organização do movimento de massas foram temas chave. Exemplos como o modelo da agroecologia para produção e vivência no campo, as feiras da Reforma Agrária foram citados.

Segundo Ulisses Manaças da direção nacional do MST: “o movimento tem consolidado suas bases ao longo desses anos e refletido sobre os instrumentos e os meios a serem utilizados para a consolidação da Reforma Agrária Popular no país”.

“Seremos o exército vermelho de novos valores, da mudança social que o povo precisa. Nossa tarefa é fortalecer os territórios Sem Terra e marchar contra as injustiças no campo e pela Reforma Agrária Popular em todo país” convocou trabalhadora rural Pollyana Soares.

Foram dias intensos de debates sobre a conjuntura complexa que o Brasil vive e os desafios colocados para os trabalhadores e trabalhadoras. Na ocasião, os militantes dos municípios paraenses ali representando os territórios dos camponeses de norte a sul do estado estudaram e se confraternizaram. Também houve um momento de homenagem coletiva in memorian de Frei Henri Burin des Roziers.