No Paraná, MST abre pedágios contra a violência no campo e pela liberdade de Lula

“Há milhares de trabalhadores sendo assassinados nos conflitos agrários”, denuncia dirigente Sem Terra
MST PR.jpeg
Divulgação/MST

 

Por Comunicação MST/PR
Da Página do MST

No dia D da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, trabalhadores Sem Terra do Paraná abrem as cancelas de pedágios e trancam rodovias pelo estado. 

A ação se soma ao conjunto de mobilizações desta terça-feira (17) em defesa dos direitos conquistados pelos trabalhadores do campo e da cidade; contra o avanço do golpe; e pela liberdade imediata do ex-presidente Lula.

Até o momento, os pedágios de Cascavel, São Miguel do Iguaçu, Campo Mourão, Ortigueira e Jataizinho estão com as cancelas abertas, e a PR-170, que liga Porecatu a Florestópolis esta trancada.

Dia de luta

O 17 de abril marca dois anos da destituição da presidenta Dilma pelas forças golpistas e os 22 anos do maior massacre contra trabalhadores rurais em luta pela terra, o Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no Pará em 1996. Na ocasião, 21 Sem Terra foram assassinados pela Brigada Militar.

“Há milhares de trabalhadores sendo assassinados nos conflitos agrários, na luta pela terra e na luta pela Reforma Agrária. Uma violência maior é a não efetivação da distribuição de terra em tempos de golpe. Não há nenhuma politica de aquisição de terra para assentar as milhares de famílias que se encontram acampadas”, explica Diego Moreira, da coordenação estadual do MST, ao falar das manifestações contra a violência no campo que acontecem em todo país.

Uma outra reivindicação dos trabalhadores é a defesa da democracia e a liberdade para o presidente Lula, que se encontra preso na carceragem da Policia Federal de Curitiba desde o dia 7.

Moreira afirma que as nossas mobilizações possuem o objetivo de reinvidar do poder judiciário que devolva para as mãos do povo brasileiro a democracia, “o direito do povo decidir seu próprio destino e a liberdade imediata do presidente Lula”, concluiu.