25 mil pessoas participam da 4º Feira Estadual da Reforma Agrária, em Salvador

Além do dialogo permanente com a população soteropolitana, mais de 180 mil toneladas de produtos de acampamentos e assentamentos foram comercializados
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Foto: Raul Spinassé
 
Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST 
 

Cerca de 25 mil pessoas passaram pela Praça da Piedade, no Centro de Salvador, entre os dias 14 e 16 de junho, durante a 4º Feira Estadual da Reforma Agrária. Além do dialogo permanente com a população soteropolitana, mais de 180 mil toneladas de produtos de acampamentos e assentamentos do MST na Bahia foram comercializados.  

 

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Foto: Raul Spinassé

Os destaques da feira ficaram por conta dos debates e do espaço &”39;Culinária da Terra&”39;, que reuniu cozinheiros e cozinheiras de todo estado. Além disso, artistas, como: Ed do Forró, Magary Lord, Afro Muzenza, Ilê Ayê, Grupo Bambeia e Rosalvo José, se apresentaram no palco principal atraindo milhares de pessoas.  

Para Felipe Campelo do setor de produção do MST, o evento cumpriu com os objetivos definidos pelo Movimento em sua concepção.

“Chegamos a reta final de nossa feira com sentimento de dever cumprido. Nosso objetivo era potencializar esse como um espaço de diálogo com a população soteropolitana, isso pôde ser visto nas apresentações culturais, nos debates e nas rodas de comercialização e conversa”, disse.

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Foto: Raul Spinassé

Já Lucineia Durães da direção nacional do MST, chamou atenção para o envolvimento dos Sem Terra na organização da atividade.

“Cerca de 100 pessoas organizadas em diferentes equipes de trabalho participaram da construção da feira. Desde a infraestrutura, passando pela segurança, limpeza, ornamentação, ciranda infantil, saúde, enfim. Foi a dedicação dessas equipes que fez esses dias de evento aqui em Salvador”, afirmou.

 

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Foto: Raul Spinassé

Ainda segundo Durães, a feira tem sido uma espécie de vitrine do MST, que há mais de três décadas, luta pelo direito à terra e à alimentação saudável.

“O que apresentamos aqui para a população não são os números, mas sim, o resultado de 35 anos de lutas e conquistas do MST. As pessoas que aqui vieram levaram em suas sacolas os frutos da resistência, da produção, cooperação e organização agrícola do povo Sem Terra.

 

Ao final da feira, os produtos excedentes, que não foram vendidos, foram doados a organizações e entidades soteropolitana.