Do Nordeste para o Cerrado, um encontro de descobertas

Confira o diário do Sem Terrinha Carlos Eduardo, de Alagoas, que relata seu primeiro dia de atividades em Brasília

 

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Mística de abertura do Encontro Nacional das Crianças Sem Terrinha. Foto: Elitiel Guedes

 

Da Página do MST 

Meu nome é Carlos Eduardo dos Santos, tenho 11 anos e moro no Assentamento Fidel Castro, em Alagoas. Sair de Alagoas para ir ao Encontro Sem Terrinha em Brasília foi muito legal. No caminho teve brincadeiras, a gente cantou. Mas no começo eu fiquei um pouco enjoado no ônibus, mas depois eu fiquei bem animado, a gente começou a se divertir. No ônibus a gente tirou muitas fotos das paisagens, conversamos muito e ainda aprendemos várias palavras de ordem, foi muito bom!

Quando paramos para comer na estrada, tomei um café que era bem ruim. Quando a gente chegou eu fiquei meio surpreso, mas depois eu fui me acostumando. No começo fiquei impressionado, fez tanto frio quando a gente  chegou no lugar do Encontro e logo a gente foi dormir.

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Foto: Elitiel Guedes

No primeiro dia eu tomei café logo cedo e depois fui jogar bola com os meus amigos. Depois eu fui na reunião com o pessoal da comunicação para ficar sabendo como eu ia ajudar na comunicação do Encontro. Depois eu fiz tanta coisa: assisti uma peça de teatro, lanchamos e assisti a apresentação do mágico no palco. Depois de tudo isso ainda teve a abertura do nosso Encontro.

A parte que eu mais gostei foi quando falaram do passado do MST, fiquei muito interessado. Depois a gente ainda ouviu falar sobre os venenos que colocam nas frutas e nas nossas comidas que faz mal à nossa saúde. 

Eu achei muito bonita a decoração do Encontro. É tudo bem colorido, muito organizado.
Amanhã ainda tem mais.

*Editado por Gustavo Marinho